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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Novos subsídios de desemprego devem durar seis meses

Governo alargou a prestação social a um universo potencial de 10 mil pessoas em 2010.

As cerca de 10 mil pessoas que vierem a beneficiar das novas regras que facilitam o acesso ao subsídio de desemprego vão receber essa prestação, em média, durante um período inferior a seis meses. Contas feitas, essa é, a duração com que o governo estará a contar, tendo em vista a estimativa do Ministério do Trabalho, que avalia em 30 milhões de euros a despesa associada ao alargamento do subsídio de desemprego. Anunciada na quinta-feira por José Sócrates, a medida, que se aplica apenas em 2010, reduz o período mínimo de descontos necessários para ter direito ao subsídio.


Fonte: Economico

Euro ultrapassa os 1,50 dólares


A moeda única europeia superou hoje a barreira psicológica dos 1,50 dólares pela primeira vez desde 23 de Outubro e segue a ganhar 1% face à divisa norte-americana.
Na base da apreciação do euro está sobretudo o compromisso, celebrado este fim-de-semana entre os ministros da Finanças e os banqueiros centrais do G20, de manter os estímulos económicos até que a retoma esteja mesmo assegurada.
"O facto de o G-20 não ter feito qualquer comentário sobre a debilidade do dólar nos últimos tempos também ajudou a enfraquecer a moeda norte-americana", disse um analista à Bloomberg.
A impulsionar a divisa comunitária está ainda a subida superior ao esperado das exportações alemãs, um dos grandes motores da economia europeia.
Neste cenário, o euro ganhava 1,11% para os 1,5012 dólares, um máximo de 23 de Outubro.

Euribor escorregam para mínimos históricos

As taxas Euribor voltaram a cair em todos os prazos, estando agora nos níveis mais baixos de sempre.
A taxa Euribor a seis meses quebrou na sexta-feira, pela primeira vez, a barreira dos 1%. Hoje, o principal indexante no crédito à habitação em Portugal, desceu para 0,994%, o nível mais baixo de sempre.
A maturidade a 12 meses também desceu para 1,231%. Já a taxa a três meses, mais ligada aos empréstimos concedidos às empresas, caiu para 0,715%, o que representa um mínimo histórico para os dois prazos.
As taxas de juro interbancárias estão em queda há mais de um ano. Nos últimos 12 meses, as taxas Euribor a três, seis e 12 meses corrigiram 4,67, 4,45 e 4,27 pontos percentuais, respectivamente.

O que dizem os futuros
No entanto, desde meados de Julho, o ritmo das quedas tem vindo a abrandar significativamente e tudo aponta para que a Euribor caminhe para uma estabilização, que deverá verificar-se já no primeiro trimestre de 2010. Pelo menos esta é a expectativa dos economistas contactados pelo Económico e reflectida nos futuros da Euribor a três meses.
Tanto os contratos de futuros negociados no Eurex, um dos maiores mercados de derivados do mundo, como os futuros da Euronext Liffe, apontam para que no final do ano a Euribor a três meses esteja nos 0,775%. No entanto, os futuros que vencem em Março, estão a negociar nos 0,960%, o que já significa uma subida face ao valor expectável para Dezembro.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE) e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.


Fonte: Economico

Queda do dólar leva ouro a novo recorde


Os preços do ouro atingiram hoje os 1.108 dólares nos mercados internacionais, uma vez que a desvalorização do dólar está a levar os investidores a procurar este metal como defesa contra a inflação.

Às 8h47, o ouro era negociado a subir 1,22% para 1.106,38 dólares por onça 'troy' (31,1 gramas), depois de ter sido já negociado durante a madrugada nos 1.098,43 dólares, o valor mais elevado de sempre.
Os especialistas justificam esta subida com o facto do dólar norte-americano estarem em queda nos mercados cambiais, o que leva os investidores a comprarem matérias-primas como meio de preservarem a sua riqueza.
"O ouro está inextricavelmente ligado ao dólar. Todas as matérias-primas estão a reflectir a fraqueza do dólar, e a subida do ouro para níveis recorde é um resultado do apetite dos investidores em comprar activos de refúgio", explicou à Bloomberg Geoff Clear, director para as matérias-primas do Australian & New Zealand Banking Group.


Fonte: Economico