No período de Junho a Agosto de 2009, as saídas e entradas de bens registaram face ao período homólogo de 2008 uma descida de 19,7 por cento e 21,8 por cento, respectivamente, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Tal proporção contribuiu para o desagravamento do défice da balança comercial em 1489,5 milhões de euros. A taxa de cobertura das importações pelas exportações naquele período foi de 63,4 por cento, correspondendo a uma melhoria de 1,7 pontos percentuais face à taxa registada no mesmo período de 2008.
Em termos de comércio extracomunitário, no trimestre de Junho a Agosto de 2009, as exportações diminuíram 22,2 por cento face ao trimestre anterior, baixando 37,3 por cento face ao período homólogo do ano anterior.
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, verifica-se que as exportações baixaram 20,5 por cento e as importações 30,4 por cento, em comparação com igual período de 2008.
Excluindo estes dois produtos, o saldo da balança comercial atingiu um excedente de 287,1 milhões de euros, sendo a correspondente taxa de cobertura de 119,3 por cento, enquanto nos resultados globais (incluindo Combustíveis e lubrificantes) se registou um défice de 827,5 milhões euros, com uma taxa de cobertura de 71,2 por cento.
Quanto ao Comércio Intracomunitário, em Agosto de 2009, manteve a tendência decrescente dos meses anteriores: as chegadas diminuíram 13,7 por cento e as expedições baixaram 13,2 por cento face a Agosto de 2008.
Em termos mensais (Agosto face a Julho de 2009), as importações baixaram 25,7 por cento e as exportações 32,5 por cento, invertendo a tendência dos meses anteriores.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
País sobe duas posições no pilar da Inovação
Portugal subiu para a 33ª posição em termos de Inovação, numa lista de 133 países, uma melhoria que compensou a queda de dois lugares no pilar dos Requerimentos Básicos, para o 39º posto, e o recuo de nove posições nos Indicadores de Eficiência (43º). «O dado mais significativo é que Portugal neste ano de grande crise mantém a sua posição, mas sobe num pilar muito importante, a Inovação», sublinhou Carlos Zorrinho, coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico, em declarações à agência Lusa.
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Inovação
Prestação da casa já caiu 360 euros por mês em apenas um ano
As famílias e empresas com empréstimos indexados às taxas Euribor continuam sentir o efeito benéfico da queda abrupta destas taxas de mercado. Um empréstimo de 150 mil euros, a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses, e com umspread (margem do banco) de 0,7 por cento, com revisão a acontecer em Outubro, vai passar pagar uma prestação de 535,06 euros. Há um ano, o mesmo empréstimo pagava 898,65 euros, ou seja, mais 363,59 euros mensais.
O "milagre" que as famílias vêm sentindo à mediada que os contratos de empréstimo são revistos - ao trimestre, ao semestre ou a um ano - é explicado pela queda das taxas Euribor, que no espaço de um ano já caíram 80 por cento. A média mensal da Euribor a seis meses, a mais utilizada no crédito à habitação em Portugal, caiu de 5,219 por cento em Setembro de 2008, para 1,039 no mês que ontem terminou.
Desde que a Euribor foi criada, em Janeiro de 1999, nunca estas taxas estiveram tão baixas, o que significa que os encargos com juros também estão em mínimos históricos. Os empréstimos recentes beneficiam da descida das taxas, mas são agravados com spreads mais levados, praticados pela generalidade dos bancos.
A Euribor a seis meses está praticamente encosta a um por cento, que é a taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE), ou seja, a taxa que serve de base aos empréstimos concedidos aos bancos da zona euro.
A queda da Euribor é generalizada aos restantes prazos. A Euribor a três meses, que há muito quebrou a barreira de um por cento, fechou Setembro com uma média de 0,768 por cento. A média desta taxa estava em 5,019 por cento em Setembro do ano passado.
A Euribor a 12 meses, um prazo menos utilizado em Portugal, ao contrário de Espanha, fechou Setembro com uma média de 1,257 por cento.
Apesar da forte queda das taxas Euribor - fixadas diariamente a partir das operações de empréstimo que um conjunto alargado de bancos está disponível para fazer entre si -, a redução das prestações dos empréstimos começa a ser menor. Isto porque a prestação mensal corresponde a uma parte de juros, a maior fatia, e a outra de amortização de capital, que é menor, mas que não sofre alterações em função da variação dos juros.
Em Abril deste ano, um empréstimo de 150 mil euros, com as características da operação já descrita no início do texto, correspondia a uma prestação de 590,73 euros. Apesar da descida considerável da taxa que serve de base ao empréstimo entre Abril e Setembro - 1,775 por cento para 1,039 por cento -, a redução da prestação é de apenas 55 euros.
As taxas Euribor continuam a evidenciar uma tendência de descida ligeira ou estabilização, o que se poderá manter por mais alguns meses.
Os dados económicos recentes (ver caixa na página ao lado) não dão margem para uma subida das taxas por parte do BCE, o que a acontecer teria reflexos nas Euribor, ou melhor, seria antecipado pelas taxas de mercado.
Apesar de alguma estabilização na economia dos países da zona euro, esta ainda não é suficiente para garantir que se irá verificar uma retoma forte e duradoura da actividade económica. Aliás, ontem, o BCE, revelando a sua preocupação com o estado anémico da economia europeia, anunciou que vai conceder empréstimos no montante de 75,2 mil milhões de euros, a 12 meses, sem spread, ou seja, os bancos vão pagar um juro de um por cento. Isto significa que o BCE está a admitir que o preço do dinheiro não terá uma variação significativa no espaço de 12 meses.
Ao mesmo tempo, os dados da inflação continuam a dar sinais de que não há margem para subir as taxas de juro. Os preços na zona euro caíram 0,3 por cento em Setembro face a igual mês do ano passado, segundo a estimativa divulgada ontem pelo Eurostat, o serviço de estatística da União Europeia. Este valor representa um ligeiro agravamento da tendência de queda de preços iniciada em Junho na zona, face aos -0,2 por cento registados em Agosto.
Setembro foi assim o quarto mês com inflação anual negativa na zona euro (é assim que o Eurostat designa a variação de preços face ao mesmo período do ano anterior), depois de valores de -0,1 em Junho, -0,7 em Julho e -0,2 em Agosto. Em Maio, a inflação anual já tinha sido de 0,0, o que significa que o nível médio de preços foi o mesmo de Maio de 2008.
O "milagre" que as famílias vêm sentindo à mediada que os contratos de empréstimo são revistos - ao trimestre, ao semestre ou a um ano - é explicado pela queda das taxas Euribor, que no espaço de um ano já caíram 80 por cento. A média mensal da Euribor a seis meses, a mais utilizada no crédito à habitação em Portugal, caiu de 5,219 por cento em Setembro de 2008, para 1,039 no mês que ontem terminou.
Desde que a Euribor foi criada, em Janeiro de 1999, nunca estas taxas estiveram tão baixas, o que significa que os encargos com juros também estão em mínimos históricos. Os empréstimos recentes beneficiam da descida das taxas, mas são agravados com spreads mais levados, praticados pela generalidade dos bancos.
A Euribor a seis meses está praticamente encosta a um por cento, que é a taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE), ou seja, a taxa que serve de base aos empréstimos concedidos aos bancos da zona euro.
A queda da Euribor é generalizada aos restantes prazos. A Euribor a três meses, que há muito quebrou a barreira de um por cento, fechou Setembro com uma média de 0,768 por cento. A média desta taxa estava em 5,019 por cento em Setembro do ano passado.
A Euribor a 12 meses, um prazo menos utilizado em Portugal, ao contrário de Espanha, fechou Setembro com uma média de 1,257 por cento.
Apesar da forte queda das taxas Euribor - fixadas diariamente a partir das operações de empréstimo que um conjunto alargado de bancos está disponível para fazer entre si -, a redução das prestações dos empréstimos começa a ser menor. Isto porque a prestação mensal corresponde a uma parte de juros, a maior fatia, e a outra de amortização de capital, que é menor, mas que não sofre alterações em função da variação dos juros.
Em Abril deste ano, um empréstimo de 150 mil euros, com as características da operação já descrita no início do texto, correspondia a uma prestação de 590,73 euros. Apesar da descida considerável da taxa que serve de base ao empréstimo entre Abril e Setembro - 1,775 por cento para 1,039 por cento -, a redução da prestação é de apenas 55 euros.
As taxas Euribor continuam a evidenciar uma tendência de descida ligeira ou estabilização, o que se poderá manter por mais alguns meses.
Os dados económicos recentes (ver caixa na página ao lado) não dão margem para uma subida das taxas por parte do BCE, o que a acontecer teria reflexos nas Euribor, ou melhor, seria antecipado pelas taxas de mercado.
Apesar de alguma estabilização na economia dos países da zona euro, esta ainda não é suficiente para garantir que se irá verificar uma retoma forte e duradoura da actividade económica. Aliás, ontem, o BCE, revelando a sua preocupação com o estado anémico da economia europeia, anunciou que vai conceder empréstimos no montante de 75,2 mil milhões de euros, a 12 meses, sem spread, ou seja, os bancos vão pagar um juro de um por cento. Isto significa que o BCE está a admitir que o preço do dinheiro não terá uma variação significativa no espaço de 12 meses.
Ao mesmo tempo, os dados da inflação continuam a dar sinais de que não há margem para subir as taxas de juro. Os preços na zona euro caíram 0,3 por cento em Setembro face a igual mês do ano passado, segundo a estimativa divulgada ontem pelo Eurostat, o serviço de estatística da União Europeia. Este valor representa um ligeiro agravamento da tendência de queda de preços iniciada em Junho na zona, face aos -0,2 por cento registados em Agosto.
Setembro foi assim o quarto mês com inflação anual negativa na zona euro (é assim que o Eurostat designa a variação de preços face ao mesmo período do ano anterior), depois de valores de -0,1 em Junho, -0,7 em Julho e -0,2 em Agosto. Em Maio, a inflação anual já tinha sido de 0,0, o que significa que o nível médio de preços foi o mesmo de Maio de 2008.
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Economia
Petróleo desce com possível subida dos juros nos EUA
Os preços do crude estão a reduzir os ganhos registados durante a semana, uma vez que o dólar está em alta após o presidente da Reserva Federal norte-americana ter admitido a subida dos juros.
Às 7h31, o barril de ‘brent’ (petróleo de referência para as importações portuguesas) para entrega em Novembro descia 0,59 dólares para 69,18 dólares em Londres, enquanto que à mesma hora o contrato de Novembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) recuava 0,56 dólares para 71,13 dólares em Nova Iorque.
Os especialistas explicam a descida de hoje do petróleo, que reduz a subida dos preços nesta semana para apenas 1,63%, com o facto de ontem à noite o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, ter admitido que os juros poderão voltar a subir nos EUA assim que a economia tiver “recuperado o suficiente”, o que está a fazer subir o dólar nos mercados cambiais.
“As declarações de Bernanke tiveram um pequeno impacto no mercado imediato. Elas mostram que a política monetária ainda não está decidida. A tendência actual do dólar vai continuar”, disse Ken Hasegawa, gestor de vendas da corretora Newedge, citado pela Bloomberg.
Às 7h31, o barril de ‘brent’ (petróleo de referência para as importações portuguesas) para entrega em Novembro descia 0,59 dólares para 69,18 dólares em Londres, enquanto que à mesma hora o contrato de Novembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) recuava 0,56 dólares para 71,13 dólares em Nova Iorque.
Os especialistas explicam a descida de hoje do petróleo, que reduz a subida dos preços nesta semana para apenas 1,63%, com o facto de ontem à noite o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, ter admitido que os juros poderão voltar a subir nos EUA assim que a economia tiver “recuperado o suficiente”, o que está a fazer subir o dólar nos mercados cambiais.
“As declarações de Bernanke tiveram um pequeno impacto no mercado imediato. Elas mostram que a política monetária ainda não está decidida. A tendência actual do dólar vai continuar”, disse Ken Hasegawa, gestor de vendas da corretora Newedge, citado pela Bloomberg.
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Economia
Bolsa de permutas Remax realizou 600 “trocas de casas” desde Março
Iniciativa da rede de ‘franchising’ de mediação foi lançada em Março e tem agora cinco mil imóveis em carteira. Vários tipos de clientes estão a aderir, entre eles os construtores e promotores.
Criticada por uns e aplaudida por outros, a iniciativa intitulada ‘bolsa de permutas Remax' está a ter boa receptividade. "Já foram concretizadas mais de seis centenas de permutas e o número de imóveis da bolsa é agora de cerca de 5 mil", salientou ao Diário Económico Manuel Alvarez, presidente executivo da Remax.
A iniciativa foi lançada no início de Março com mil imóveis e, neste momento, segundo o responsável da rede franchisada de mediação, já quadruplicou o número de imóveis inscritos para permuta.
Criticada por uns e aplaudida por outros, a iniciativa intitulada ‘bolsa de permutas Remax' está a ter boa receptividade. "Já foram concretizadas mais de seis centenas de permutas e o número de imóveis da bolsa é agora de cerca de 5 mil", salientou ao Diário Económico Manuel Alvarez, presidente executivo da Remax.
A iniciativa foi lançada no início de Março com mil imóveis e, neste momento, segundo o responsável da rede franchisada de mediação, já quadruplicou o número de imóveis inscritos para permuta.
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Mediação Imobiliária
Remax destaca casas de luxo com criação de uma nova marca
Já é uma das máximas do sector imobiliário que, em tempos de crise, apenas os produtos de luxo subsistem.
Na Remax, a subida de 8% neste segmento, levou a empresa a colocar de parte as promoções e os saldos e a apostar na criação de um segmento dedicada exclusivamente à venda de imóveis de luxo. Chama-se ‘Remax Collection', é a grande aposta da Remax para este ano e representa um investimento de um milhão de euros na preparação de uma equipa comercial especializada na venda deste tipo de imóveis.
Na Remax, a subida de 8% neste segmento, levou a empresa a colocar de parte as promoções e os saldos e a apostar na criação de um segmento dedicada exclusivamente à venda de imóveis de luxo. Chama-se ‘Remax Collection', é a grande aposta da Remax para este ano e representa um investimento de um milhão de euros na preparação de uma equipa comercial especializada na venda deste tipo de imóveis.
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Mediação Imobiliária
“Temos de melhorar a nossa auto-estima”
José Maria Ricciardi também falou dos problemas da economia portuguesa.
Ricciardi é crítico sobre a forma como Portugal encara os grandes projectos de investimento para a economia, nomeadamente o comboio de alta velocidade (TGV) e o aeroporto. E diz que os nossos políticos deveriam olhar para o exemplo do Brasil onde todos os partidos se puseram de acordo sobre Plano de Aceleração do Crescimento.
Ricciardi é crítico sobre a forma como Portugal encara os grandes projectos de investimento para a economia, nomeadamente o comboio de alta velocidade (TGV) e o aeroporto. E diz que os nossos políticos deveriam olhar para o exemplo do Brasil onde todos os partidos se puseram de acordo sobre Plano de Aceleração do Crescimento.
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Finanças
Sete empresas duplicaram valor na bolsa
Na bolsa de Lisboa, sete empresas valorizaram mais de 100% desde o início do ano.
O ano de 2009 está a revelar-se, definitivamente, como o ano da recuperação dos mercados accionistas mundiais. Apesar de periférica, a bolsa de Lisboa não é excepção e apresenta um desempenho que consegue provocar inveja a muitas bolsas internacionais.
O reflexo da boa ‘performance' do índice é espelhado pelas valorizações acima de 100% registadas por um lote restrito de cotadas. Desde o arranque do ano, são já sete as empresas do PSI Geral que duplicaram de valor. Além da "casa-mãe', a Sonae Capital e a Sonaecom dominam um ‘ranking', que fica completo com cotadas de menor dimensão, como a Cofina, a Soares da Costa, a Fisipe e a Inapa.
"A principal razão para estas valorizações deve-se ao excesso de quedas que estas cotadas registaram, fruto de uma das mais graves crises económico-financeiras de sempre e do ambiente de forte aversão ao risco que prevaleceu até ao primeiro trimestre deste ano", considerou Luís Vasconcelos, da corretora Ok2Deal. O mesmo responsável justifica ainda as subidas com o regresso ao mercado, a partir de Março, e a "natural aplicação do excesso de liquidez nestes e em outros títulos".
O ano de 2009 está a revelar-se, definitivamente, como o ano da recuperação dos mercados accionistas mundiais. Apesar de periférica, a bolsa de Lisboa não é excepção e apresenta um desempenho que consegue provocar inveja a muitas bolsas internacionais.
O reflexo da boa ‘performance' do índice é espelhado pelas valorizações acima de 100% registadas por um lote restrito de cotadas. Desde o arranque do ano, são já sete as empresas do PSI Geral que duplicaram de valor. Além da "casa-mãe', a Sonae Capital e a Sonaecom dominam um ‘ranking', que fica completo com cotadas de menor dimensão, como a Cofina, a Soares da Costa, a Fisipe e a Inapa.
"A principal razão para estas valorizações deve-se ao excesso de quedas que estas cotadas registaram, fruto de uma das mais graves crises económico-financeiras de sempre e do ambiente de forte aversão ao risco que prevaleceu até ao primeiro trimestre deste ano", considerou Luís Vasconcelos, da corretora Ok2Deal. O mesmo responsável justifica ainda as subidas com o regresso ao mercado, a partir de Março, e a "natural aplicação do excesso de liquidez nestes e em outros títulos".
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Finanças
BES reúne hoje 700 quadros em congresso
O grupo liderado por Ricardo Salgado realiza hoje e amanhã o congresso anual onde vai reunir 700 quadros directivos da instituição, que comemora 140 anos de existência.
O congresso, que decorrerá sob o signos "Há 140 anos a preparar o futuro", vai ter lugar no Centro de Congresso do Estoril e terá como orador convidado o Dr. Diogo Vasconcelos, presidente da APDC e da responsável da Cisco internacional.
Estarão presentes quadros directivos de todas as presenças geográficas do grupo, como Espanha, Angola, Brasil, EUA, França, Macau, Cabo Verde. Recorde-se que o BES foi criado em 1869, exactamente há 140 ano, por José Maria do Espírito Santo e Silva. Hoje o grupo está presente em 18 países de quatro continentes.
O congresso, que decorrerá sob o signos "Há 140 anos a preparar o futuro", vai ter lugar no Centro de Congresso do Estoril e terá como orador convidado o Dr. Diogo Vasconcelos, presidente da APDC e da responsável da Cisco internacional.
Estarão presentes quadros directivos de todas as presenças geográficas do grupo, como Espanha, Angola, Brasil, EUA, França, Macau, Cabo Verde. Recorde-se que o BES foi criado em 1869, exactamente há 140 ano, por José Maria do Espírito Santo e Silva. Hoje o grupo está presente em 18 países de quatro continentes.
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Finanças
Fraudes no RSI atingem os 118 milhões
Em apenas ano e meio, o Rendimento Social de Inserção (RSI) registou irregularidades no montante de 118 milhões de euros, noticia o “Correio da Manhã”.
Os números são avançados por uma estimativa feita pelo “Correio da Manhã” com base nos indicadores do Instituto da Segurança Social.
O jornal nota que, apesar do Governo ter aumentado o nível de fiscalização na atribuição do Rendimento Social de Inserção, o número de burlas continua a ser elevado.
Tendo em conta os 243,7 milhões de euros gastos pelo Estado no RSI no primeiro semestre do ano, o periódico estima que, só nos primeiros seis meses do ano, os cofres do Estado tenham sido lesados em 36 milhões de euros. Em 2008, as irregularidades na atribuição do RSI custaram 82 milhões de euros ao País, precisa a mesma fonte.
Os números são avançados por uma estimativa feita pelo “Correio da Manhã” com base nos indicadores do Instituto da Segurança Social.
O jornal nota que, apesar do Governo ter aumentado o nível de fiscalização na atribuição do Rendimento Social de Inserção, o número de burlas continua a ser elevado.
Tendo em conta os 243,7 milhões de euros gastos pelo Estado no RSI no primeiro semestre do ano, o periódico estima que, só nos primeiros seis meses do ano, os cofres do Estado tenham sido lesados em 36 milhões de euros. Em 2008, as irregularidades na atribuição do RSI custaram 82 milhões de euros ao País, precisa a mesma fonte.
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Economia
Trichet mantém juros em mínimo histórico de 1%
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu não mexer na sua taxa de juro de referência, tal como era esperado, mantendo-a em 1% pelo quinto mês.
A taxa de juro de referência do BCE encontra-se em 1% desde o dia sete de Maio, o que corresponde ao valor mais baixo de sempre.
O mercado não esperava qualquer alteração no preço do dinheiro na zona euro, estimando os peritos que o BCE só deve subir os juros no terceiro trimestre de 2010.
Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de hoje, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, afirmou considerar que as taxas de juro estão a um nível "apropriado".
Em relação às expectativas de inflação, Trichet disse esperar que a inflação na Europa "se torne positiva já no mês que vem, e se mantenha em níveis consistentes" com os objectivos do BCE de uma inflação próxima dos 2% nos próximos tempos.
O presidente do BCE sublinhou ainda esperar que os Governos mostrem "planos convincentes para a estabilidade das finanças públicas" tendo em conta o forte aumento do endividamento dos Estados causado pelo combate à crise, pedindo que o esforço de correcção dos défices "comece tão cedo quanto possível", ou pelo menos assim que a retoma comece em força.
Para corrigir os défices públicos, notou Trichet, para além da subida dos impostos normais, pode ser necessário "um aumento dos impostos indirectos mais forte do que o inicialmente esperado".
Hoje, o Banco de Inglaterra também anunciou a manutenção da sua taxa de juro de referência em 0,50%, que está igualmente num mínimo histórico, tendo anunciado que não vai por agora imprimir mais dinheiro para comprar dívida emitida pelo Governo britânico.
A taxa de juro de referência do BCE encontra-se em 1% desde o dia sete de Maio, o que corresponde ao valor mais baixo de sempre.
O mercado não esperava qualquer alteração no preço do dinheiro na zona euro, estimando os peritos que o BCE só deve subir os juros no terceiro trimestre de 2010.
Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de hoje, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, afirmou considerar que as taxas de juro estão a um nível "apropriado".
Em relação às expectativas de inflação, Trichet disse esperar que a inflação na Europa "se torne positiva já no mês que vem, e se mantenha em níveis consistentes" com os objectivos do BCE de uma inflação próxima dos 2% nos próximos tempos.
O presidente do BCE sublinhou ainda esperar que os Governos mostrem "planos convincentes para a estabilidade das finanças públicas" tendo em conta o forte aumento do endividamento dos Estados causado pelo combate à crise, pedindo que o esforço de correcção dos défices "comece tão cedo quanto possível", ou pelo menos assim que a retoma comece em força.
Para corrigir os défices públicos, notou Trichet, para além da subida dos impostos normais, pode ser necessário "um aumento dos impostos indirectos mais forte do que o inicialmente esperado".
Hoje, o Banco de Inglaterra também anunciou a manutenção da sua taxa de juro de referência em 0,50%, que está igualmente num mínimo histórico, tendo anunciado que não vai por agora imprimir mais dinheiro para comprar dívida emitida pelo Governo britânico.
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Economia
Ouro bate recordes nos mercados internacionais
A decisão australiana e a incerteza quanto ao papel do dólar beneficiaram o ouro.
O ouro voltou a brilhar nos mercados internacionais, onde nas últimas sessões bateu novos recordes de cotação. São várias as razões que estão por detrás da valorização deste metal precioso, mas a decisão inesperada por parte do banco central da Austrália de aumentar em 0,25 pontos percentuais a taxa de referência para 3,25%, o preço do petróleo e a incerteza quanto ao papel do dólar nos mercados internacionais, foram as que mais pesaram.
O ouro voltou a brilhar nos mercados internacionais, onde nas últimas sessões bateu novos recordes de cotação. São várias as razões que estão por detrás da valorização deste metal precioso, mas a decisão inesperada por parte do banco central da Austrália de aumentar em 0,25 pontos percentuais a taxa de referência para 3,25%, o preço do petróleo e a incerteza quanto ao papel do dólar nos mercados internacionais, foram as que mais pesaram.
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Economia
Euro cai com declarações de Bernanke
O euro está em baixa face ao dólar nos mercados internacionais, depois do presidente da Reserva Federal norte-americana ter recordado os mercados de que os juros nos EUA irão subir no futuro.
Às 8h33, o euro era negociado nos mercados cambiais a 1,4734 dólares, contra 1,4794 dólares na quinta-feira e depois de ter variado entre os 1,4794 e os 1,4704 dólares durante a madrugada.
Os especialistas notam que os mercados estão reagir às declarações de ontem do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, de que os juros irão subir na maior economia do mundo, assim que a economia tiver “recuperado o suficiente”.
“Bernanke está a mudar para um tom mais agressivo em termos da altura em que as medidas de apoio aos mercados serão retiradas, em particular depois do Reserve Bank of Australia ter aumentado os seus juros. Isso beneficia o dólar”, afirmou Takeshi Tokita, vice-presidente das vendas de divisa estrangeira do Mizhuo Corporate Bank, citado pela Bloomberg.
Às 8h33, o euro era negociado nos mercados cambiais a 1,4734 dólares, contra 1,4794 dólares na quinta-feira e depois de ter variado entre os 1,4794 e os 1,4704 dólares durante a madrugada.
Os especialistas notam que os mercados estão reagir às declarações de ontem do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, de que os juros irão subir na maior economia do mundo, assim que a economia tiver “recuperado o suficiente”.
“Bernanke está a mudar para um tom mais agressivo em termos da altura em que as medidas de apoio aos mercados serão retiradas, em particular depois do Reserve Bank of Australia ter aumentado os seus juros. Isso beneficia o dólar”, afirmou Takeshi Tokita, vice-presidente das vendas de divisa estrangeira do Mizhuo Corporate Bank, citado pela Bloomberg.
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Economia
Euribor continuam a subir em todos os prazos
As maturidades europeias voltaram a registar um aumento generalizado, depois de ontem o BCE ter mantido as suas taxas de juro inalteradas nos 1%.
Assim, o prazo a seis meses, o mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, disparou para os 1,021%, enquanto a maturidade a doze meses progrediu para 1,238%. Já o indexante a três meses, o mais usado nos empréstimos às empresas, avançou para 0,743%.
Ontem, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, notou que vê sinais de "estabilização" da economia europeia, embora por cautela tenha preferido não dizer que a crise já passou.
Ao fim do dia, o presidente da Reserva Federal dos EUA, Ben Bernanke, deixou no ar a possibilidade dos juros virem a subir nos Estados Unidos, assim que a economia norte-americana "melhorar mais".
Apesar de tudo, o mercado espera que, a partir do início do próximo ano, as taxas Euribor normalizem, ou seja, que a Euribor a três meses caminhe para níveis acima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) que está em 1%.
Também os contratos de futuros da Euribor apontam no mesmo sentido, ou seja, que a queda se mantenha até final de Dezembro, mas que suba ligeiramente no próximo ano.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.
Assim, o prazo a seis meses, o mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, disparou para os 1,021%, enquanto a maturidade a doze meses progrediu para 1,238%. Já o indexante a três meses, o mais usado nos empréstimos às empresas, avançou para 0,743%.
Ontem, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, notou que vê sinais de "estabilização" da economia europeia, embora por cautela tenha preferido não dizer que a crise já passou.
Ao fim do dia, o presidente da Reserva Federal dos EUA, Ben Bernanke, deixou no ar a possibilidade dos juros virem a subir nos Estados Unidos, assim que a economia norte-americana "melhorar mais".
Apesar de tudo, o mercado espera que, a partir do início do próximo ano, as taxas Euribor normalizem, ou seja, que a Euribor a três meses caminhe para níveis acima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) que está em 1%.
Também os contratos de futuros da Euribor apontam no mesmo sentido, ou seja, que a queda se mantenha até final de Dezembro, mas que suba ligeiramente no próximo ano.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.
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Economia
Barack Obama recebe o Nobel da Paz
O Prémio Nobel da Paz foi hoje atribuído ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, "pelos seus extraordinários esforços com vista a reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", anunciou o Comité Nobel sueco.
Mercados financeiros mais estáveis
Na mesma altura em que publicou o 'World Economic Outlook', o FMI publicou também o Global Financial Stability Report. Após um ano sobre o colapso do Lehman Brothers, quer os mercados financeiros quer o cenário para a economia global se apresentam agora numa situação significativamente mais estável.
As elevadas perdas com o crédito transformaram aquilo que começou por ser identificado como um problema essencialmente de liquidez num problema de solvência de um grande número de instituições financeiras. As autoridades monetárias e governamentais intervieram prontamente evitando uma crise sistémica nos mercados financeiros. Como resultado destas intervenções, várias instituições financeiras encontram-se sob controlo estatal.
O relatório do FMI estima que as perdas globais relacionadas com o crédito deverão atingir USD 2.809 mil milhões durante o ciclo 2007-2010. Este montante distribui-se na sua maioria pelos EUA (USD 1025 mil milhões), zona euro (USD 814 milhões) e Reino Unido (USD 604 mil milhões). Enquanto que os EUA já reconheceram mais de metade do montante de perdas expectável (USD 610 mil milhões), zona euro e Reino Unido ainda não atingiram este nível (USD 350 mil milhões e USD 260 mil milhões, respectivamente) devido a diferenças nos seus ciclos económicos. De acordo com as perdas estimadas e com o cenário de diminuição da alavancagem do balanço dos bancos traçado pelo FMI, o sistema bancário apresenta necessidades adicionais de capital de USD 130 mil milhões, nos EUA, USD 310 mil milhões, na zona euro, e USD 120 mil milhões, no Reino Unido.
Assim, a retoma económica não poderá depender do aumento do crédito à economia, uma vez que o sistema bancário encontra-se num processo de reestruturação que passará pela diminuição dos seus activos e pelo reforço dos seus capitais próprios. O FMI espera, por isso, que a oferta de financiamento pelo sistema bancário nas economias desenvolvidas continue a decair até ao final de 2010.
Num cenário de melhoria das condições económicas, ainda que tenuemente, e de maior estabilidade dos mercados financeiros, o FMI aconselha a retirada gradual das medidas excepcionais de apoio à crise. Assim, as medidas de apoio ao sistema financeiro devem ser retiradas assegurando que as instituições cumpram os requisitos mínimos de capital e de liquidez necessários para fazer face a situações extremas nos mercados financeiros, evitando, no futuro, a repetição dos mesmos acontecimentos. As ajudas à economia real, representadas pelos planos de estímulo dos governos, deverão também ser gradualmente retiradas para que a confiança na sustentabilidade das finanças públicas não seja posta em causa. Deverá ser dada especial atenção ao gradualismo da retirada das medidas uma vez que se o processo for efectuado de forma demasiado rápida a retoma de actividade do sector privado não deverá compensar suficientemente o menor dinamismo do sector público, o que aumenta o risco de uma nova recessão.
O FMI aponta ainda para um novo enquadramento na regulação financeira capaz de evitar o aparecimento de riscos sistémicos como os que foram observados. Áreas essenciais neste processo de revisão são as agências de notação de rating, as normas contabilísticas e as normas de regulação dos requisitos de capital. Exige-se também uma maior transparência aos mercados de dívida titularizada cuja opacidade dos produtos acabou por prejudicar o normal funcionamento dos mercados. Pretende-se com estas medidas que a probabilidade de recorrência de uma crise sistémica seja significativamente reduzida evitando elevados custos para a economia global.
As elevadas perdas com o crédito transformaram aquilo que começou por ser identificado como um problema essencialmente de liquidez num problema de solvência de um grande número de instituições financeiras. As autoridades monetárias e governamentais intervieram prontamente evitando uma crise sistémica nos mercados financeiros. Como resultado destas intervenções, várias instituições financeiras encontram-se sob controlo estatal.
O relatório do FMI estima que as perdas globais relacionadas com o crédito deverão atingir USD 2.809 mil milhões durante o ciclo 2007-2010. Este montante distribui-se na sua maioria pelos EUA (USD 1025 mil milhões), zona euro (USD 814 milhões) e Reino Unido (USD 604 mil milhões). Enquanto que os EUA já reconheceram mais de metade do montante de perdas expectável (USD 610 mil milhões), zona euro e Reino Unido ainda não atingiram este nível (USD 350 mil milhões e USD 260 mil milhões, respectivamente) devido a diferenças nos seus ciclos económicos. De acordo com as perdas estimadas e com o cenário de diminuição da alavancagem do balanço dos bancos traçado pelo FMI, o sistema bancário apresenta necessidades adicionais de capital de USD 130 mil milhões, nos EUA, USD 310 mil milhões, na zona euro, e USD 120 mil milhões, no Reino Unido.
Assim, a retoma económica não poderá depender do aumento do crédito à economia, uma vez que o sistema bancário encontra-se num processo de reestruturação que passará pela diminuição dos seus activos e pelo reforço dos seus capitais próprios. O FMI espera, por isso, que a oferta de financiamento pelo sistema bancário nas economias desenvolvidas continue a decair até ao final de 2010.
Num cenário de melhoria das condições económicas, ainda que tenuemente, e de maior estabilidade dos mercados financeiros, o FMI aconselha a retirada gradual das medidas excepcionais de apoio à crise. Assim, as medidas de apoio ao sistema financeiro devem ser retiradas assegurando que as instituições cumpram os requisitos mínimos de capital e de liquidez necessários para fazer face a situações extremas nos mercados financeiros, evitando, no futuro, a repetição dos mesmos acontecimentos. As ajudas à economia real, representadas pelos planos de estímulo dos governos, deverão também ser gradualmente retiradas para que a confiança na sustentabilidade das finanças públicas não seja posta em causa. Deverá ser dada especial atenção ao gradualismo da retirada das medidas uma vez que se o processo for efectuado de forma demasiado rápida a retoma de actividade do sector privado não deverá compensar suficientemente o menor dinamismo do sector público, o que aumenta o risco de uma nova recessão.
O FMI aponta ainda para um novo enquadramento na regulação financeira capaz de evitar o aparecimento de riscos sistémicos como os que foram observados. Áreas essenciais neste processo de revisão são as agências de notação de rating, as normas contabilísticas e as normas de regulação dos requisitos de capital. Exige-se também uma maior transparência aos mercados de dívida titularizada cuja opacidade dos produtos acabou por prejudicar o normal funcionamento dos mercados. Pretende-se com estas medidas que a probabilidade de recorrência de uma crise sistémica seja significativamente reduzida evitando elevados custos para a economia global.
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