O banco holandês ING melhorou em 12% a avaliação da PT e continua a recomendar ao clientes que apostem na operadora portuguesa em detrimento da Telefónica. Os títulos reagiram com uma subida de 2%.
“Reiteramos a nossa recomendação para sair da Telefónica e entrar na Portugal Telecom”, dizem em nota de análise os especialistas do ING, que passaram também de 8,5 para 9,5 euros o seu preço-alvo a doze meses para as acções da operadora portuguesa.
Com este ajuste, o potencial de valorização dos títulos da PT até Outubro de 2010 é de 19% em relação à cotação actual dos títulos.
A ING chama a atenção no entanto que, tendo em conta o dividendo que a empresa vai pagar, o potencial total de retorno do papel a doze meses atinge os 27%.
Em reacção a esta nota de análise, os títulos da PT reagiram em alta e atingiram o valor mais elevado dos últimos 17 meses, sendo que às 10h55 subiam 2,38% para 7,99 euros na Euronext Lisbon, com 885 mil acções negociadas.
"A nota da ING dá suporte adicional aos fundamentais da PT para que ela vá abrindo caminho até níveis mais próximos dos 9,5 euros", disse um operador, citado pela "Reuters".
O mesmo perito alertou, no entanto, para o facto de que "estamos numa altura de grande sensibilidade à recuperação económica e qualquer abanão na confiança nessa recuperação pode prejudicar esta subida da PT",
Verdadeiro potencial de crescimento
A justificar a sua decisão, os analistas Georgios Ierodiaconou e John Davies notam que a operadora espanhola Telefónica "está a perder o seu ímpeto de crescimento, uma vez que as suas operações domésticas continuam sob pressão", ao mesmo tempo que o crescimento da empresa na América Latina se tem ficado a dever somente à inflação.
"Os investidores que estão à procura de um verdadeiro crescimento irão provavelmente ver a Portugal Telecom como uma aposta cada vez mais atraente, em particular porque transacciona a um desconto profundo relativamente à Telefónica", lê-se no documento a que o Económico teve acesso.
Revisão da avaliação da PT
A actualização das estimativas da ING para a Portugal Telecom ficou a dever-se à venda da participação da empresa na Medi Telecom por 400 milhões de euros, reduzindo a sua dívida líquida, ao mesmo tempo que a força do real brasileiro levou ao aumento das estimativas para a operadora brasileira Vivo, detida em partes iguais pela PT e aTelefónica.
Relativamente à subida do preço-alvo de 8,5 para 9,5 euros, a ING nota que metade do 'upgrade' se deve "à nova avaliação da Vivo e ao impacto da venda da Medi Telecom". "A valorização dos activos do fundo de pensões da PT, o potencial de novos desinvestimentos no médio prazo e a uma revisão em alta do EBITDA, que deverá levar a uma desalavancagem mais rápida do grupo", também contribuiram positivamente para a revisão em alta da casa de investimento.
Fonte: Economico
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
JPMorgan esmaga previsões, lucro septuplica
Os lucros do segundo maior banco norte-americano atingiram os 3,59 mil milhões de dólares no terceiro trimestre, ou 82 cêntimos de dólar por acção, muito acima dos números que circulavam no mercado.
A puxar pelos resultados do JPMorgan estiveram as receitas da banca de investimento, uma das mais afectadas durante a crise financeira, que atingiram o valor recorde de 5 mil milhões de dólares no trimestre.
Os analistas contactados pela Bloomberg esperavam que o banco registasse lucros de 51 cêntimos de dólar por acção, pelo que os resultados superaram as expectativas do mercado.
No mesmo período do ano passado, o JPMorgan registou lucros de 527 milhões de dólares, ou nove cêntimos por acção.
Contas feitas, os resultados trimestrais revelados hoje superaram em 6,8 vezes as contas divulgadas há um ano.
O JPMorgan é o primeiro banco norte-americano a mostrar as contas do terceiro trimestre. Amanhã é a vez da Goldman Sachs e do Citigroup.
Fonte: Economico
A puxar pelos resultados do JPMorgan estiveram as receitas da banca de investimento, uma das mais afectadas durante a crise financeira, que atingiram o valor recorde de 5 mil milhões de dólares no trimestre.
Os analistas contactados pela Bloomberg esperavam que o banco registasse lucros de 51 cêntimos de dólar por acção, pelo que os resultados superaram as expectativas do mercado.
No mesmo período do ano passado, o JPMorgan registou lucros de 527 milhões de dólares, ou nove cêntimos por acção.
Contas feitas, os resultados trimestrais revelados hoje superaram em 6,8 vezes as contas divulgadas há um ano.
O JPMorgan é o primeiro banco norte-americano a mostrar as contas do terceiro trimestre. Amanhã é a vez da Goldman Sachs e do Citigroup.
Fonte: Economico
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Economia
Bolsas europeias aplaudem previsões da Intel
As principais praças europeias protagonizam ganhos depois da gigante norte-americana Intel ter feito chegar ao mercado previsões de vendas que superam os números dos analistas.
O índice europeu Dow Jones Stoxx 600 subia 1,9% para 246,44 pontos. Com esta subida o índice acumula ganhos de 56% desde Março, mês que marcou o início da subida continuada das bolsas.
A puxar pelas acções das praças europeias estão as previsões de vendas avançadas ontem pela Intel, após o fecho de Wall Street. A maior fabricante de ‘chips' do mundo prevê atingir vendas de 9,7 mil milhões a 10,5 mil milhões de dólares no quarto trimestre do ano. O optimismo dos investidores deve-se ao facto dos números revelados pela empresa norte-americana superarem as estimativas dos analistas sondados pela Bloomberg, que apontam para vendas de 9,5 mil milhões de dólares.
A subida dos mercados accionistas reflecte ainda os resultados trimestrais acima do esperado divulgados recentemente pela Alcoa e pela Philips.
Neste cenário, os títulos das empresas de semi-condutores protagonizavam as maiores subidas. A STMicroelectronics e a Infineon (dona da Qimonda), por exemplo, disparavam mais de 4%.
Nota ainda para as acções da britânica Rio Tinto, que escalavam 5,23%, liderando os ganhos na bolsa de Londres.
O espanhol Ibex-35 e o alemão Dax Xetra seguiam com valorizações superiores a 2%, enquanto o britânico FTSE e o francês CAC-40 subiam 1,93 e 199%, respectivamente.
Os futuros dos índices norte-americanos também acompanhavam os ganhos na Europa, com subidas acima de 1%.
Fonte: Economico
O índice europeu Dow Jones Stoxx 600 subia 1,9% para 246,44 pontos. Com esta subida o índice acumula ganhos de 56% desde Março, mês que marcou o início da subida continuada das bolsas.
A puxar pelas acções das praças europeias estão as previsões de vendas avançadas ontem pela Intel, após o fecho de Wall Street. A maior fabricante de ‘chips' do mundo prevê atingir vendas de 9,7 mil milhões a 10,5 mil milhões de dólares no quarto trimestre do ano. O optimismo dos investidores deve-se ao facto dos números revelados pela empresa norte-americana superarem as estimativas dos analistas sondados pela Bloomberg, que apontam para vendas de 9,5 mil milhões de dólares.
A subida dos mercados accionistas reflecte ainda os resultados trimestrais acima do esperado divulgados recentemente pela Alcoa e pela Philips.
Neste cenário, os títulos das empresas de semi-condutores protagonizavam as maiores subidas. A STMicroelectronics e a Infineon (dona da Qimonda), por exemplo, disparavam mais de 4%.
Nota ainda para as acções da britânica Rio Tinto, que escalavam 5,23%, liderando os ganhos na bolsa de Londres.
O espanhol Ibex-35 e o alemão Dax Xetra seguiam com valorizações superiores a 2%, enquanto o britânico FTSE e o francês CAC-40 subiam 1,93 e 199%, respectivamente.
Os futuros dos índices norte-americanos também acompanhavam os ganhos na Europa, com subidas acima de 1%.
Fonte: Economico
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Bolsa
Renegociar empréstimos na banca é mais fácil a partir de sexta
As novas regras destinadas a facilitar a concessão e renegociação dos empréstimos bancários entram em vigor já no próximo dia 16.
O Governo resolveu estender as regras do crédito à habitação aos outros empréstimos a ele associados, definiu condições para a subida dos ‘spreads’ [margem de lucro dos bancos] e criou a Taxa Anual Efectiva Revista (TAER) para facilitar a comparação das vantagens oferecidas na hora de escolher um crédito.
Assim, o Governo limitou as comissões por amortização do capital em dívida: 0,5% para os empréstimos à taxa variável [euribor] e 2% para os de taxa fixa.
Quanto à nova TAER, o objectivo final é que os consumidores passem a conseguir comparar efectivamente as várias condições que recebem para um mesmo empréstimo. A legislação actual diz que quando um cliente quer contrair um empréstimo, os bancos não podem fazer depender a concessão do empréstimo à contratação de outros produtos ou serviços fornecidos.
Tendo ainda em conta o facto dos bancos terem estado a subir os ‘spreads’ com a justificação de que os consumidores estão em incumprimento com as condições de contratação acordadas que levaram à redução dos juros, o Governo entendeu regulamentar agora a prescrição daquelas condições um ano após a sua não verificação.
Fonte: Economico
O Governo resolveu estender as regras do crédito à habitação aos outros empréstimos a ele associados, definiu condições para a subida dos ‘spreads’ [margem de lucro dos bancos] e criou a Taxa Anual Efectiva Revista (TAER) para facilitar a comparação das vantagens oferecidas na hora de escolher um crédito.
Assim, o Governo limitou as comissões por amortização do capital em dívida: 0,5% para os empréstimos à taxa variável [euribor] e 2% para os de taxa fixa.
Quanto à nova TAER, o objectivo final é que os consumidores passem a conseguir comparar efectivamente as várias condições que recebem para um mesmo empréstimo. A legislação actual diz que quando um cliente quer contrair um empréstimo, os bancos não podem fazer depender a concessão do empréstimo à contratação de outros produtos ou serviços fornecidos.
Tendo ainda em conta o facto dos bancos terem estado a subir os ‘spreads’ com a justificação de que os consumidores estão em incumprimento com as condições de contratação acordadas que levaram à redução dos juros, o Governo entendeu regulamentar agora a prescrição daquelas condições um ano após a sua não verificação.
Fonte: Economico
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Bolsa
Euribor regressam às quedas
As taxas interbancárias voltaram a descer nos prazos a seis e 12 meses, depois de terem subido nos últimos dias.
A taxa a seis meses, a mais usada nos créditos à habitação em Portugal, desceu para 1,022%, interrompendo quatro dias de quedas consecutivos.
A maturidade a doze meses também desceu para 1,243%, depois de três dias de subidas.
Já a Euribor a três meses, a mais usada nos empréstimos às empresas, ficou estável nos 0,742%.
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afimrou na semana passada que vê sinais de "estabilização" da economia europeia, esperando uma recuperação lenta ao longo de 2010.
O mercado espera que, a partir do início do próximo ano, as taxas Euribor normalizem, ou seja, que a Euribor a três meses caminhe para níveis acima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) que está em 1%.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.
Fonte: Economico
A taxa a seis meses, a mais usada nos créditos à habitação em Portugal, desceu para 1,022%, interrompendo quatro dias de quedas consecutivos.
A maturidade a doze meses também desceu para 1,243%, depois de três dias de subidas.
Já a Euribor a três meses, a mais usada nos empréstimos às empresas, ficou estável nos 0,742%.
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afimrou na semana passada que vê sinais de "estabilização" da economia europeia, esperando uma recuperação lenta ao longo de 2010.
O mercado espera que, a partir do início do próximo ano, as taxas Euribor normalizem, ou seja, que a Euribor a três meses caminhe para níveis acima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) que está em 1%.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.
Fonte: Economico
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Euribor
PSI 20 sobe com Galp em máximos de treze meses
A praça nacional está em alta com 18 títulos em alta, com os títulos da Galp a avançarem 1% para os valores mais elevados desde Setembro de 2008.
O PSI 20 abriu a subir 0,80% para 8.808,78 pontos, em linha com os mercados europeus, que se encontram positivos depois das tecnológicas Intel e ASML terem apresentado resultados superiores às estimativas.
Em foco está a Galp Energia, que subia 1,08% para 12,21 euros, o valor mais elevado dos últimos 13 meses, a beneficiar da escalada do petróleo para os valores mais altos do ano, enquanto a construtora Mota-Engil liderava os ganhos, ao disparar 2,21% para 4,39 euros.
Outra subida de relevo pertencia à Portugal Telecom, que disparava 1,15% para 7,90 euros, depois do ING ter revisto para 9,5 euros o seu preço-alvo para os títulos da operadora liderada por Zeinal Bava.
Na banca, o BCP avançava 1,17% para 1,03 euros, enquanto o BES progredia 0,36% para 5,22 euros e o BPI crescia 0,32% para 2,47 euros.
A Brisa valorizava-se por seu turno em 0,96% para 7,14 euros, enquanto que no grupo Sonae, a Sonae SGPS subia 0,83% para 0,97 euros, a Sonae Indústria disparava 1,98% para 2,77 euros e a Sonaecom cresia 0,15% para 2,06 euros.
Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 18 subiam de cotação, enquanto a REN descia e a Teixeira Duarte permanecia inalterada.
O título mais negociado era o do BCP, com 873 mil acções transaccionadas, seguido pela Sonae e Glintt, com 308 e 141 mil papéis movimentados, respectivamente.
Fonte: Economico
O PSI 20 abriu a subir 0,80% para 8.808,78 pontos, em linha com os mercados europeus, que se encontram positivos depois das tecnológicas Intel e ASML terem apresentado resultados superiores às estimativas.
Em foco está a Galp Energia, que subia 1,08% para 12,21 euros, o valor mais elevado dos últimos 13 meses, a beneficiar da escalada do petróleo para os valores mais altos do ano, enquanto a construtora Mota-Engil liderava os ganhos, ao disparar 2,21% para 4,39 euros.
Outra subida de relevo pertencia à Portugal Telecom, que disparava 1,15% para 7,90 euros, depois do ING ter revisto para 9,5 euros o seu preço-alvo para os títulos da operadora liderada por Zeinal Bava.
Na banca, o BCP avançava 1,17% para 1,03 euros, enquanto o BES progredia 0,36% para 5,22 euros e o BPI crescia 0,32% para 2,47 euros.
A Brisa valorizava-se por seu turno em 0,96% para 7,14 euros, enquanto que no grupo Sonae, a Sonae SGPS subia 0,83% para 0,97 euros, a Sonae Indústria disparava 1,98% para 2,77 euros e a Sonaecom cresia 0,15% para 2,06 euros.
Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 18 subiam de cotação, enquanto a REN descia e a Teixeira Duarte permanecia inalterada.
O título mais negociado era o do BCP, com 873 mil acções transaccionadas, seguido pela Sonae e Glintt, com 308 e 141 mil papéis movimentados, respectivamente.
Fonte: Economico
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Energias
Petróleo atinge máximo do ano com estimativas da OPEP
Os preços do barril de crude superaram os 73 dólares por barril, estando os investidores convencidos de que a recuperação económica acabará por levar a um crescimento da procura global.
Às 7h31, o barril de ‘brent’ (petróleo de referência para as importações portuguesas) para entrega em Novembro crescia 0,97 dólares para 73,37 dólares em Londres, enquanto que à mesma hora o contrato de Novembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) avançava 0,96 dólares para 76,11 dólares em Nova Iorque.
Os especialistas explicam os ganhos do petróleo com a descida do dólar e a subida das bolsas asiáticas, bem como pelo facto de ontem a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter revisto em alta as suas previsões de procura de crude para 2010.
“A subida de hoje foi causada por duas coisas: a revisão das estimativas da procura por parte da OPEP, e a queda continuada do dólar norte-americano. O mundo está simplesmente menos negativo em termos do crescimento da procura”, disse Victor Shum, analista sénior da Purvin & Gertz, citado pela Bloomberg.
Fonte: Economico
Às 7h31, o barril de ‘brent’ (petróleo de referência para as importações portuguesas) para entrega em Novembro crescia 0,97 dólares para 73,37 dólares em Londres, enquanto que à mesma hora o contrato de Novembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) avançava 0,96 dólares para 76,11 dólares em Nova Iorque.
Os especialistas explicam os ganhos do petróleo com a descida do dólar e a subida das bolsas asiáticas, bem como pelo facto de ontem a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter revisto em alta as suas previsões de procura de crude para 2010.
“A subida de hoje foi causada por duas coisas: a revisão das estimativas da procura por parte da OPEP, e a queda continuada do dólar norte-americano. O mundo está simplesmente menos negativo em termos do crescimento da procura”, disse Victor Shum, analista sénior da Purvin & Gertz, citado pela Bloomberg.
Fonte: Economico
Portugal emite 750 milhões em Obrigações do Tesouro
O Estado português colocou hoje no mercado 750 milhões de euros em Obrigações do Tesouro com maturidade em Abril de 2037.
O juro médio desta emissão fixou-se 4,598%, informou o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP).
A dívida pública portuguesa está classificada em "Aa2" e "AA" pela Moody's e pela Fitch, respectivamente. Já a Standard and Poor's baixou o ‘rating' de Portugal para "A+" no início deste ano.
Fonte: Economico
O juro médio desta emissão fixou-se 4,598%, informou o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP).
A dívida pública portuguesa está classificada em "Aa2" e "AA" pela Moody's e pela Fitch, respectivamente. Já a Standard and Poor's baixou o ‘rating' de Portugal para "A+" no início deste ano.
Fonte: Economico
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Divida
Cotação do petróleo deve manter-se abaixo dos 75 dólares até ao final do ano
Previsões de aumento da procura levaram ontem o “ouro negro” para máximos de sete semanas.
A corrida pelo "ouro negro" vai aumentar de intensidade apenas em 2010. Apesar dos vários sinais que apontam cada vez mais para a recuperação económica, as estimativas para o final deste ano colocam o preço do petróleo abaixo do patamar dos 75 dólares o barril. Um valor que compara com os 74 dólares registados ontem.
Entre as várias previsões presentes no mercado, o Barclays Capital é o mais "optimista" colocando o preço do petróleo nos 76 dólares, o barril no último trimestre do ano. Já a ‘poll' mensal de 36 analistas consultados pela Reuters coloca tanto o ‘brent' - petróleo referência para as importações nacionais - como o crude nos 68 dólares até ao final deste ano.
Tendo em conta os contratos de futuro de petróleo que estão disponíveis no mercado, os investidores estão a "apostar" em Dezembro de 2009, os preços se situem entre os 72 e 73 dólares.
O próximo ano deverá, assim, revelar-se como o do reavivamento da procura pelo ‘ouro negro'. A teoria ganha mais consistência com as revisões em alta feitas este mês quer pela Agência Internacional de Energia (AIE) quer pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Depois da AIE ter revisto em alta de 1,7% a sua previsão de procura mundial de petróleo para 2010, ontem foi a vez da OPEP seguir a mesma tendência. O cartel, responsável por 40% da produção mundial, subiu as suas estimativas da procura mundial para o próximo ano, justificando a decisão com a expansão económica dos mercados emergentes. Segundo a OPEP, a procura pela matéria-prima deverá crescer em 700 mil barris diários para uma média diária de 84,93 milhões de barris.
A especulação em torno da procura, juntamente com a contínua desvalorização do dólar, catapultaram os preços do petróleo para máximos de sete meses. Se o crude chegou a superar a barreira dos 74 dólares, o ‘brent' aproximou-se do patamar dos 73 dólares, conseguindo assim o melhor desempenho desde Agosto passado. "Os preços estão a subir numa clara antecipação do aumento da procura", afirmou um gestor citado pela Bloomberg.
Fonte: Economico
A corrida pelo "ouro negro" vai aumentar de intensidade apenas em 2010. Apesar dos vários sinais que apontam cada vez mais para a recuperação económica, as estimativas para o final deste ano colocam o preço do petróleo abaixo do patamar dos 75 dólares o barril. Um valor que compara com os 74 dólares registados ontem.
Entre as várias previsões presentes no mercado, o Barclays Capital é o mais "optimista" colocando o preço do petróleo nos 76 dólares, o barril no último trimestre do ano. Já a ‘poll' mensal de 36 analistas consultados pela Reuters coloca tanto o ‘brent' - petróleo referência para as importações nacionais - como o crude nos 68 dólares até ao final deste ano.
Tendo em conta os contratos de futuro de petróleo que estão disponíveis no mercado, os investidores estão a "apostar" em Dezembro de 2009, os preços se situem entre os 72 e 73 dólares.
O próximo ano deverá, assim, revelar-se como o do reavivamento da procura pelo ‘ouro negro'. A teoria ganha mais consistência com as revisões em alta feitas este mês quer pela Agência Internacional de Energia (AIE) quer pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Depois da AIE ter revisto em alta de 1,7% a sua previsão de procura mundial de petróleo para 2010, ontem foi a vez da OPEP seguir a mesma tendência. O cartel, responsável por 40% da produção mundial, subiu as suas estimativas da procura mundial para o próximo ano, justificando a decisão com a expansão económica dos mercados emergentes. Segundo a OPEP, a procura pela matéria-prima deverá crescer em 700 mil barris diários para uma média diária de 84,93 milhões de barris.
A especulação em torno da procura, juntamente com a contínua desvalorização do dólar, catapultaram os preços do petróleo para máximos de sete meses. Se o crude chegou a superar a barreira dos 74 dólares, o ‘brent' aproximou-se do patamar dos 73 dólares, conseguindo assim o melhor desempenho desde Agosto passado. "Os preços estão a subir numa clara antecipação do aumento da procura", afirmou um gestor citado pela Bloomberg.
Fonte: Economico
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Crude
Aumento da tributação na bolsa desagrada a empresários
A proposta de aumento da tributação das mais-valias bolsistas, incluída no estudo sobre a fiscalidade encomendado pelo Governo, levanta dúvidas aos empresários. Miguel Pais do Amaral receia “a redução do investimento”.
A proposta de agravamento da tributação das mais-valias na bolsa volta a estar em cima da mesa, nove anos depois de não ter resistido à forte contestação de que foi alvo. Mas a sugestão promete gerar as mesmas reservas junto dos empresários.
O grupo de trabalho que elaborou o estudo de reforma da política fiscal recomenda tributar estes rendimentos, "pelo menos numa primeira fase, a 20%[...] sem prejuízo de se preconizar uma redução posterior desta taxa, por exemplo para 15%, que reflicta o alargamento da base tributável". Ou ainda "uma taxa situada entre 15% e 20%".
No entanto, o relatório recomenda que seja feito um "estudo sério relativo ao modo como se processa a tributação deste tipo de rendimentos nos demais países". Uma sugestão que tem em conta as fortes contestações que existiram em 2000 quando a medida foi proposta inicialmente, pelo Executivo minoritário de António Guterres. Este cuidado visa "uma solução" que não afecte "decisivamente o desenvolvimento dos mercados financeiros nacionais" e que seja "minimamente justa em termos de tributação", refere o relatório. Por isso, os especialistas sugerem que a tributação seja feita sempre e não apenas durante os primeiros 12 meses de posse das acções.
Fonte: Economico
A proposta de agravamento da tributação das mais-valias na bolsa volta a estar em cima da mesa, nove anos depois de não ter resistido à forte contestação de que foi alvo. Mas a sugestão promete gerar as mesmas reservas junto dos empresários.
O grupo de trabalho que elaborou o estudo de reforma da política fiscal recomenda tributar estes rendimentos, "pelo menos numa primeira fase, a 20%[...] sem prejuízo de se preconizar uma redução posterior desta taxa, por exemplo para 15%, que reflicta o alargamento da base tributável". Ou ainda "uma taxa situada entre 15% e 20%".
No entanto, o relatório recomenda que seja feito um "estudo sério relativo ao modo como se processa a tributação deste tipo de rendimentos nos demais países". Uma sugestão que tem em conta as fortes contestações que existiram em 2000 quando a medida foi proposta inicialmente, pelo Executivo minoritário de António Guterres. Este cuidado visa "uma solução" que não afecte "decisivamente o desenvolvimento dos mercados financeiros nacionais" e que seja "minimamente justa em termos de tributação", refere o relatório. Por isso, os especialistas sugerem que a tributação seja feita sempre e não apenas durante os primeiros 12 meses de posse das acções.
Fonte: Economico
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Bolsa
Qimonda reabre com menos 1000 postos de trabalho
Só em 2010 haverá novidades.
A nova Qimonda de Vila do Conde deverá criar no máximo 350 postos de trabalho, no próximo ano. Este número, que é muito afastado dos cerca de 1.300 que mantinha em Março, quando se iniciou o processo de insolvência, fica também abaixo dos 770 que a empresa pretende ter quando atingir a velocidade de cruzeiro.
A futura empresa, que na próxima assembleia de credores (a 25 de Novembro) vai adoptar uma nova designação, deverá retomar a actividade em Dezembro, mas apenas com os 230 trabalhadores que se mantêm actualmente em funções, afirmou ao Diário Económico fonte ligada ao processo.
A empresa, que segunda-feira anunciou a intenção de avançar de imediato com o despedimento colectivo de 590 trabalhadores, prevê no entanto manter perto de 100 pessoas em regime de ‘lay-off'.
Fonte: Economico
A nova Qimonda de Vila do Conde deverá criar no máximo 350 postos de trabalho, no próximo ano. Este número, que é muito afastado dos cerca de 1.300 que mantinha em Março, quando se iniciou o processo de insolvência, fica também abaixo dos 770 que a empresa pretende ter quando atingir a velocidade de cruzeiro.
A futura empresa, que na próxima assembleia de credores (a 25 de Novembro) vai adoptar uma nova designação, deverá retomar a actividade em Dezembro, mas apenas com os 230 trabalhadores que se mantêm actualmente em funções, afirmou ao Diário Económico fonte ligada ao processo.
A empresa, que segunda-feira anunciou a intenção de avançar de imediato com o despedimento colectivo de 590 trabalhadores, prevê no entanto manter perto de 100 pessoas em regime de ‘lay-off'.
Fonte: Economico
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