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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

COBERTURA T5 DUPLEX - MATOSINHOS


Excelente COBERTURA no empreendimento" JARDINS MAR", com 510 M2 de área bruta (260 m2 de terraço). Virado a Nascente,Norte,Sul,com 2 entradas pelo 6º e Pelo 7º.Piso. Com caixilharia dupla, aquecimento central e recuperador de calor. Vistas inalteráveis de Mar. 4 Lugares de garagem e arrumos Porteiro 24 horas, recolha de lixo e limpeza diária.

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Luís Leitão
Telm: 914013100/933770001
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MAGESTOSA QUINTINHA! - LEÇA DA PALMEIRA


Majestosa Quintinha! Esta imponente quintinha fica situada sobre o Porto de Leixões, datada do século XVIII. Edifício de charme, construido para a alta burguesia de Leça da Palmeira, foi magnificamente transformado em habitação e serviços de eventos. Este nobre edifício convida aos sonhos e estimula ambições.

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QUINTA do CRASTO - VILA DO CONDE


Excelente quinta, toda murada, com 6.950 m2. Casa em pedra (T4) com 382 m2, 3 pisos e garagem para 4 carros. Totalmente reconstruída há 15 anos com materiais nobres e de muito bom gosto. As janelas, mantendo a traça antiga, têm vidros duplos e caixilharia em pvc extremamente leve, que permite isolar o calor e o frio. Salão para eventos com 260 m2, total/ equipado com bar, cozinha, 3 casas de banho e vestiários. Lareira, ar condicionado e sistema audio/video. Capacidade para 100 pessoas sentadas. Casa do Caseiro c/ 59 m2, em pedra (T2), com 2 quartos, banho completo, sala c/ lareira e kitchnet. Lavandaria. Aprox. 6.000 m2 de fabulosos jardins c/árvores centenárias, árvores de fruto e jardim de inverno. Piscina c/ 78 m2. Casa de apoio à piscina c/24 m2 c/ cozinha regional e casa de banho c/ 2 duches. Pequena E.T.A.R. para tratamentos de água. Investimento ímpar para eventos de luxo, em simultâneo com uma vivência plena de conforto e indiscritível beleza.


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Inflação Iminente?


As entrelinhas das noticias internacionais levam a crer que sim....


Primeiramente foi o conselheiro especial do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que disse ontem, recear um ciclo inflacionista:

"Como querem parar a depreciação do dólar face ao euro, senão criar mais euros? A consequência disso é que também criará uma inflação", disse Henri Guaino.

Fonte: http://fr.reuters.com/article/frEuroRpt/idFRLK737720091020

Hoje o site de informação de Bloomberg (www.bloomberg.com) anuncia em alta voz:

"A inflação americana próxima do nível do Zimbabwe: ponto de vista de Marc Faber"


Fonte: Prova Final 2012

José Saramago volta a gerar polémica com novo livro


"O Deus da Bíblia não é de fiar: é vingativo e má pessoa." disse José Saramago no lançamento do novo livro "Caim".

As declarações do Prémio Nobel da Literatura proferidas há dois dias já estão a gerar polémica na comunidade católica e até mesmo na política: o eurodeputado social-democrata, Mário David, chegou mesmo a apelar ao autor para renunciar a nacionalidade portuguesa e acrescentou que não pretende ler a nova obra do Prémio Nobel.

A Igreja Católica também reagiu pela voz do presidente da Conferência Episcopal, bispo Manuel Clemente, que acusou José Saramago de "ingenuidade confrangedora". Já o rabino Eliezer di Martino, líder religioso da comunidade judaica, disse que Saramago "não conhece a Bíblia nem a sua exegese".

Sobre a polémica Saramago confessa-se "surpreso" já que "'Caim' é o livro de que mais se tem falado sem que tenha sequer sido lido".

"Caim" foi lançado em Portugal há dois dias e segundo Zeferino Coelho, editor da Caminho, "a primeira edição de 50 mil exemplares deve estar quase a esgotar".

Bolsa cai 1,3%, a pior sessão num mês

A praça nacional está em queda acentuada, a seguir as fortes perdas registadas nas bolsas europeias, com todos os títulos que compõem o PSI 20 a negociarem em terreno negativo.

O PSI 20 perdia 1,33% para 8.694,83 pontos, depois de já ter estado a recuar 1,49% durante a sessão, o pior desempenho desde o início de Setembro.

A bolsa nacional está a acompanhar os mercados europeus, que perdem quase 2%, depois do índice norte-americano Dow Jones ter encerrado ontem abaixo dos dez mil pontos, penalizado sobretudo pelos títulos do sector financeiro. A castigar a bolsa de Nova Iorque esteve o 'downgrade' do analista Dick Bove, que desceu a recomendação das acções do Wells Fargo para "vender".

"Os mercados estão a fazer uma correcção e estão a responder aos dados que estão a ser divulgados. Ontem, o Wells fargo e o Morgan Stanley apresentaram resultados que não foram bem recebidos pelo mercado. Os investidores europeus estão também à espera dos dados do desemprego nos EUA", explicou João de Deus, analista da DIF Broker, ao Económico.

Em Lisboa, o sector da banca acompanhava a tendência europeia, com o BCP a perder 2,09% para 1,03 euros, enquanto o BES recuava 1,35% para 5,17 euros e o BPI regredia 0,99% para 2,50 euros, no dia em que apresenta as contas do terceiro trimestre do ano.

O título que mais pressionava o índice de referência era o da Portugal Telecom, que perdia 1,09% para 8,00 euros, enquanto a Zon Multimédia recuava 1,47% para 4,63 euros.

Entre as energéticas, a EDP caía 0,84% para 3,08 euros, a EDP Renováveis dava um passo atrás de 0,86% para 6,94 euros e a Galp Energia perdia 1,64% para 12,30 euros, numa altura em que os preços do petróleo seguem em terreno negativo.

O volume total de negócios ascendia a 4,3 milhões de euros em Lisboa.

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Fonte: Economico

PSI 20 afunda 1% e só a REN segue em alta

A bolsa nacional encontra-se em queda, com 18 títulos em terreno negativo e apenas a REN a registar ganhos ligeiros.

O PSI 20 perdia 0,90% para 8.732,60 pontos, em linha com os mercados europeus, que se encontram negativos depois de ontem Wall Street ter encerrado abaixo dos dez mil pontos, e também devido aos receios de que a China poderá ter que subir as suas taxas de juro para combater a inflação.

“Não é possível ignorar o facto de que já há algum tempo que as acções parecem estar a negociar em valores exagerados”, disse à Bloomberg Ben Potter, analista da IG Markets.

Assim, a banca lidera as quedas em Lisboa, com o BCP a descer 1,23% para 1,04 euros, o BPI a perder 1,03% para 2,50 euros, no dia em que a instituição liderada por Fernando Ulrich apresenta os seus resultados trimestrais, enquanto o BES cai 0,84% para 5,20 euros.

O sector energético também pressiona o índice de referência, com a EDP a perder 1,03% para 3,08 euros, a EDP Renováveis a descer 0,97% para 6,94 euros e a Galp Energia a fundar 1,0% para 12,38 euros.

A Portugal Telecom desce por seu turno em 1,21% para 7,99 euros, enquanto a Zon Multimédia desliza 0,21% para 4,69 euros.

Na ‘família' Sonae, a Sonae SGPS perdia 0,84% para 0,95 euros, a Sonae Indústria desvalorizava-se em 1,22% para 2,75 euros e a Soanecom perdia 0,64% para 2,01 euros.
Em contra-ciclo encontrava-se a REN, ao ganhar 0,07% para 3,0 euros.

Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 18 desciam de cotação, a REN subia e a Portucel permanecia inalterada.

O título mais negociado era o do BCP, com 433 mil acções transaccionadas, seguido pela Sonae e Glintt, com 288 e 179 mil papéis movimentados, respectivamente. O volume total de negócios ascendia aos 3,5 milhões de euros.


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Fonte: Economico

Petróleo cai com quebra das importações japonesas

Os preços do petróleo seguem em queda, depois de terem subido 3% na sessão de ontem. A penalizar as cotações de "ouro negro" está a notícia de que o Japão está a reduzir as suas importações de crude.

Às 7h30, o barril de ‘brent’ (petróleo de referência para as importações portuguesas) para entrega em Novembro descia 0,34 dólares para os 79,69 dólares em Londres, enquanto que à mesma hora o contrato de Novembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) perdia 0,40 dólares para 80,97 dólares em Nova Iorque.

Ontem, os preços do petróleo dispararam 3% para máximos de um ano perto dos 80 dólares em Londres e acima dos 81 dólares em Nova Iorque, devido à queda dos inventários norte-americanos.

Os especialistas explicam as quedas de hoje com o facto de ter sido revelado pelo Japão, o terceiro maior consumidor de petróleo do mundo, que as suas importações desta matéria-prima recuaram 13% nos últimos seis meses, ao mesmo tempo que foi adiantado nos EUA que as refinarias da maior economia do mundo forneceram menos 3,3% de gasolina na semana passada, uma vez que 19% das unidades não estão em funcionamento.

“Os fundamentais do mercado não suportam a subida considerável que temos vindo a assistir. Estamos na altura do ano em que as refinarias encerram para manutenção, pelo que os preços deveriam estar a cair”, disse à Bloomberg Clarence Chu, operador da Hudson Capital Energy.


Fonte: Economico

Euro já vale 1,50 dólares e ameaça retoma na UE

A moeda única está em máximos de 14 meses e pode atrapalhar a recuperação económica.

A moeda única parece imparável e ultrapassou ontem a barreira dos 1,50 dólares pela primeira vez em 14 meses, reforçando as preocupações na Europa de que um euro tão forte pode comprometer o ritmo da retoma económica.
O mercado continua assim a não responder aos múltiplos apelos de líderes europeus, que querem um dólar forte e, acima de tudo, um dólar que não penalize as exportações europeias. Nos últimos dias, Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, veio outra vez a público pedir um "dólar forte", ao mesmo tempo que Jean-Claude Juncker, líder do Ecofin, admitia que a subida continuada do euro "é um problema que nos preocupa".

A explicação é simples. É que a valorização do euro face ao dólar torna as exportações europeias mais caras e, por isso, menos competitivas, o que pode atrasar a tão desejada recuperação da economia.

Os números falam por si. Desde Março último, altura em que as bolsas deram os primeiros sinais de vida, o euro já valorizou quase 20% contra a divisa norte-americana e os especialistas em mercados cambiais não esperam uma inversão desta tendência no curto prazo. Andreas Rees, economista-chefe do banco italiano Unicredit, por exemplo, prevê que a moeda comunitária chegue novamente aos 1,55 dólares em 2010 e só depois regresse ao valor actual de 1,50 dólares.

A puxar pelo euro tem estado a recuperação das bolsas e da economia mundial, dois factores que estão a aumentar o apetite dos investidores por activos de maior risco, reduzindo a procura pelo dólar, considerado um investimento de refúgio e de protecção contra a inflação.
Apesar deste desempenho, a moeda única europeia continua longe do máximo histórico de 1,59 dólares atingido em Abril do ano passado, altura em que o mundo sentiu os primeiros sinais da convulsão financeira.

Mas não é só contra o euro que o dólar está a perder terreno. A libra esterlina também disparou ontem face à divisa dos EUA para 1,66 dólares, um máximo de cinco semanas.

Isto depois de Mervyn King, Governador do Banco de Inglaterra, ter sinalizado, num artigo de opinião num jornal escocês, uma possível subida do preço do dinheiro no Reino Unido. "Nalguma altura" as taxas de juro vão ter de subir, escreveu o responsável.

Fonte: Economico

Weber não acredita em "recaída" da zona euro

O membro do conselho de governadores do BCE, Axel Weber, afirmou hoje que é pouco provável que a zona euro volte a entrar em recessão em breve até por não existirem sinais de descontrolo na inflação.

"Existem vários factores na zona euro, assim como em outras grandes economias, que apontam para um futuro favorável e que tornam uma nova recessão muito pouco provável", afirmou Axel Weber, citado pela CNBC.

"Assistimos a uma estabilização muito significativa em todo o mundo nos últimos meses" e "é já é seguro dizer que ultrapassámos o pior", acrescentou.

Weber, que também é o presidente do banco central alemão, avançou ainda que a continuação dos estímulos económicos, o aumento da confiança dos investidores e dos consumidores e a ausência de riscos de inflação estão a contribuir para a melhoria das perspectivas económicas.

Nos últimos meses, a zona euro registou uma variação negativa da inflação, de acordo com dados do Eurostat. Contudo, o responsável garante:"os riscos à estabilidade de preços não estão, felizmente, entre as preocupações de médio prazo [do Banco Central Europeu]".

Apesar de afastar o "fantasma" de uma nova recessão, Weber alerta que "não há razões para estar muito optimista devido à fragilidade da recuperação".


Fonte: Economico

“A liderança do Windows 7 não está para muito longe”

Cláudia Goya, directora-geral da Microsoft, garante, em entrevista ao Diário Económico, que o novo Windows 7, que chega hoje ao mercado português, vai ser um sucesso.

Na primeira entrevista depois de assumir a liderança da Microsoft Portugal, Cláudia Goya reafirma a importância de Portugal para o grupo, que poderá fazer novos investimentos, quer com aquisições quer com a abertura de novos centros de investigação.

Como recebeu a notícia de que iria liderar a Microsoft Portugal?
É um enorme privilégio, mas também uma enorme responsabilidade. Tenho consciência dos desafios que estão pela frente, mas conheço a equipa que estou a liderar e isso faz-me olhar com optimismo para o futuro. A Microsoft Portugal é uma subsidiária com um ‘track record' muito elevado e manter o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido é um dos objectivos.

Substituiu Nuno Duarte, que assumiu o cargo de director-geral de negócio da Microsoft Japão. Qual a sua ambição?
Obviamente que estando numa multinacional, os desafios fora são uma realidade e estou certamente aberta a eles, mas no seu devido tempo. Neste momento estou completamente focada em Portugal.

Em ano de crise, como está a correr o negócio da Microsoft Portugal?
O mercado de ‘software' continua a apresentar crescimentos e, portanto, é natural que a Microsoft continue a crescer. Estamos, inclusive, a liderar esse crescimento.

Fecharam 2008 com receitas de 262 milhões. E este ano?
Estamos a projectar continuar a crescer, mas dentro de um enquadramento de abrandamento. O mercado de ‘software' em Portugal deve crescer, em média, 4,4% ao longo dos próximos quatro anos e a Microsoft quer ultrapassar este valor.

A dois dígitos?
É capaz de ser muito agressivo. A IDC diz que a Microsoft e os seus parceiros vão investir 526 milhões de euros até 2013.


Qual a fatia da Microsoft?
Este é um investimento conjunto de quatro mil parceiros com quem a Microsoft está a trabalhar. Tem que ver com investimentos destas empresas a desenvolver novas soluções e recursos.

Focando na Microsoft, qual o investimento previsto?
Não consigo dar um valor, até porque temos muitas iniciativas que não são quantificadas, como o nosso trabalho no âmbito da responsabilidade social.

Mas vão continuar a apostar em Portugal?
A Microsoft a nível global continua de forma permanente à procura de oportunidades para investir em Portugal. Sem dúvida que Portugal continua no radar.

Isso significa que podem comprar mais empresas em Portugal?
Não tenho o detalhe à data de hoje do que está a ser estudado, mas sei que a Microsoft está de olhos postos no mercado como um todo e vai privilegiando áreas consoante as prioridades do momento. O ano passado surgiu uma oportunidade na área da mobilidade com uma empresa portuguesa [Mobicomp] e isso poderá vir a acontecer no futuro.
Não devemos estranhar se voltarem a comprar em Portugal...
Não devemos estranhar, de todo. Portugal já provou que tem qualidade para pode estar no topo da lista.

O ‘track record' da Microsoft Portugal, em áreas como a mobilidade e conhecimento da fala, pode contribuir para a Microsoft investir em mais centros de investigação em Portugal?
Estamos sempre a olhar para essas oportunidades, sempre que surgir tentaremos trazê-la para o país. A forma como a Microsoft avalia essas possibilidades tem que ver também com os resultados das empresas a nível local, daí ser tão importante estarmos no topo das subsidiárias, porque isso permite trazer mais investimentos.

Algum projecto em concreto?
Temos a Cátedra, um projecto na área da saúde. Poderá ser o embrião de futuros investimentos e é a aposta da Microsoft numa área nova.

Estamos a falar de quê?
De ter uma equipa de investigação que possa contribuir num âmbito específico com trabalho relacionado com a saúde e as tecnologias de informação. É um projecto a três anos que, no final, será avaliado e considerado em termos de prossecução.

Pode ser então o embrião de mais um centro de investigação?
Poderá. Gostávamos de tentar, mas, neste momento, será um bocadinho ambicioso dizer que será esse o destino, mas sem dúvida que as coisas começam assim.

Mais algum projecto em análise?
Estamos muito centrados em termos de trabalho com os novos lançamentos e com dar continuidade a um conjunto de projecto na vertente social.

Fonte: Economico

Euribor regressam às quedas em todos os prazos

As taxas interbancárias recuaram hoje em todos os prazos. O indexante a três meses foi o que mais desceu.
A taxa a seis meses, a mais usada nos créditos à habitação em Portugal, desceu para 1,021%.
Já a maturidade a doze meses recuou para 1,253%, enquanto a Euribor a três meses, a mais usada nos empréstimos às empresas, desceu para 0,733%.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.

Fonte: Economico

Conheça os três melhores fundos que apostam no petróleo

O ouro negro está a subir com as perspectivas de recuperação económica. Em média, os fundos de energia ganham 15% a 12 meses.
E se de repente olhasse para o saldo da sua carteira e reparasse que os seus investimentos tinham crescido 20% nos últimos três meses? A situação não é hipotética. Quem investiu no último trimestre em fundos de investimento de energia obteve até agora um ganho de 20%, segundo a média de rendibilidades divulgada pela Morninsgtar. O petróleo parece ser o grande "culpado" por esta valorização.
Há uma semana, o ouro negro bateu o valor mais elevado deste ano, subindo para os 75 dólares. As perspectivas de que a recuperação económica já está em curso levaram a OPEP a actualizar em alta as suas estimativas sobre a procura desta matéria-prima, para 2010. Contas feitas, a organização subiu em 200 mil barris por dia a procura de petróleo, em 2009 e 2010.
Mas não é apenas a melhoria de perspectivas que ajuda a impulsionar os preços desta matéria-prima. A fraqueza do dólar - divisa em que é cotada o ouro negro- também contribuiu para a tendência altista.

Para já, a generalidade das previsões dos especialistas aponta para que, pelo menos até ao final do ano, os preços desta matéria-prima se situem no nível dos 75 dólares. Uma visão confirmada pela 'poll' de 36 analistas da Reuters, por um estudo do Barclays Capital e também pelos mercados de futuros. No Nymex, por exemplo, o contrato de futuro para o crude em Dezembro deste ano negoceia nos 75,54 dólares. Mas no próximo ano, os preços poderão vir a dar um salto.
Na semana passada, os responsáveis pela Agência Internacional de Energia (AIE) alertaram que a queda dos investimentos na exploração e produção de petróleo aumentou o risco de registarmos um pico dos preços do ouro negro no futuro. A AIE refere que houve uma quebra de investimento de 100 mil milhões de dólares na indústria mundial de petróleo, o que representa uma queda de 20% face aos valores registados em 2008.
Desde o início do ano, o crude em Nova Iorque já escalou 69% para os 75,39 dólares. Em Londres, o brent seguiu o mesmo caminho e valorizou 56% no mesmo período.
Perante estes dados, não é de admirar que, no top das participações dos 10 fundos de investimento de energia com melhores desempenhos a 12 meses, estejam, invariavelmente, nomes de grandes petrolíferas. Há nomes que se repetem. Empresas como BP, Total, BG, Exxon e Chevron estão entre os nomes com maior peso. Segundo os dados da Morningstar, os 37 fundos e subfundos de investimento que apostam no sector energético e que são comercializados em Portugal apresentam em média uma rendibilidade a 12 meses de 15,6%. E não há nenhum fundo que neste período apresente uma rendibilidade negativa - o pior fundo tem uma performance de 3%.
Uma das vantagens destes fundos tem a ver com o facto de não apostarem apenas em acções de petrolíferas mas também em firmas que operam em outras áreas do sector, nomeadamente na produção de electricidade, permitindo diversificar o portfólio e diminuir os riscos. Como se tratam de fundos de acções, estes produtos acarretam algum risco.

Os três melhores fundos de energia a 12 meses:

-Fortis Equity Energy Europe é o melhor fundo do sector.
No top cinco das participações tinha no início de Setembro cinco petrolíferas;

-Franklin Natural Resources é o segundo melhor fundo desta categoria e investe sobretudo no continente americano;

-O Dexia Equities Europe Energy é o terceiro melhor fundo de energia, segundo a Morningstar. As maiores posições estão em empresas de petróleo.


Fonte: Economico

"Crédito será mais difícil quando acabar a recessão"

O vice-presidente do Conselho da Federação Bancária Europeia prevê que as condições de crédito no mercado bancário vão agravar-se quando terminar o actual ciclo de recessão económica.

"Quando a recuperação económica vier vamos assistir a um agravamento das condições de crédito, porque haverá menos crédito disponível das autoridades monetárias", afirmou João Salgueiro à agência Lusa, sublinhando que esta convicção já foi expressa por economistas como Joseph Stiglitz, George Soros e Nouriel Roubini, que ficou conhecido por prever a crise financeira.
O antigo presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) considerou que "o maior desafio dos bancos [no período pós-crise] vai ser gerir o aumento das taxas de juro com o aumento do desemprego", antecipando que "a selectividade do crédito vai aumentar".
"Até agora temos estado a gerir a crise com apoios estatais", sublinhou Salgueiro, prevendo que, com o início da recuperação económica, se vai assistir novamente "a uma arbitragem entre risco e rentabilidade".
João Salgueiro reconheceu ainda que a maior crise económica desde a Grande Depressão de 1929, que teve origem no sistema financeiro, vai deixar marcas na imagem da banca, alertando que "a confiança no sector bancário desceu muito".
"As autoridades não quiseram tirar o 'doping' [crescimento económico com base na dívida] que permitiu um ciclo de expansão notável", afirmou o responsável, dizendo que "travar o sistema financeiro e a construção era antecipar a crise".

Fonte: Economico