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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Inflação acentua queda em Setembro

No mês passado, o Índice de Preços no Consumidor recuou 1,6% em termos homólogos, uma quebra mais acentuada do que o recuo de 1,3% verificado em Agosto.
Se forem excluídos dos cálculos os números voláteis da Energia e da Alimentação, a taxa de inflação homóloga foi negativa em 0,2% em Setembro, contra a subida de 0,2% observada no mês anterior, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em termos mensais, a inflação foi positiva em 0,2% no mês passado, contra a quebra de 0,3% registada em Agosto.
Já oÍndice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), usado pela União Europeia para comparar a evolução dos preços entre os Estados-membros registou uma variação homóloga de -1,8% em Setembro, mais do que os 1,2% negativos de Agosto.
A mesma fonte precisa que a taxa de variação mensal do IHPC situou-se em -0,1%.

Fonte: Economico

PSI 20 entra no vermelho com 19 títulos negativos

A praça nacional inverteu a tendência da abertura e segue em queda, pressionado pela tomada de mais-valias, depois de ter ontem atingido máximos de 16 meses.
O PSI 20 perdia 0,52% para 8.797,23 pontos, em linha com os mercados europeus, que também estão em queda depois de terem subido tanto que deixaram os títulos cotados aos valores mais caros dos últimos seis anos, relativamente aos resultados esperados.
O único título que não se encontrava negativo era o da Portugal Telecom, que crescia 0,27% para 7,89 euros. No fim-de-semana, o Diário Económico avançou que a operadora liderada por Zeinal Bava poderá reforçar a sua posição na operadora brasileira Vivo, devido à dissolução da parceria entre a Telefónica e a Telecom Italia.
Entre as descidas mais acentuadas estão as construtoras, que foram dos títulos mais beneficiados das últimas sessões. A Semapa descia 1,085 para 8,40 euros, enquanto a Mota-Engil perdia 1,12% para 4,34 euros, apesar da Espírito Santo Research ter revisto em alta para os 5,2 euros o seu preço-alvo para os títulos da construtora liderada por Jorge Coelho.
No grupo Sonae, a Sonae SGPS descia 0,72% para 0,96 euros, a Sonae Indústria afundava 1,66% para 2,77 euros e a Sonaecom tombava 1,06% para 2,04 euros.
Também em queda encontrava-se a Galp Energia, ao perder 0,91% para 11,98 euros, depois dos analistas do BPI terem revisto em baixa para 12 euros o seu preço-alvo por acção para o título. No mesmo sector, a EDP dava um passo atrás de 0,25% para 3,17 euros e a EDP Renováveis caía 0,53% para 7,46 euros.
Na banca, o BCP recuava 0,58% para 1,03 euros, o BES perdia 0,47% para 5,27 euros e o BPI desvalorizava-se em 0,44% para 2,46 euros.
Nota ainda para a queda em 1,22% para 6,09 euros da Jerónimo Martins, enquanto a Zon Multimédia descia 0,65% para 4,89 euros.
Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 19 desciam de cotação e a PT subia.
O título mais negociado era o do BCP, com 4,35 milhões de acções transaccionadas, seguido pela Sonae e EDP, 1,98 e 1,51 milhões de papéis movimentados, respectivamente. O volume total de negócios ascende aos 30,5 milhões de euros.

Fonte: Economico

Governo pondera aumento do imposto sobre as mais-valias

É hoje apresentado no Ministério das Finanças um estudo que defende um agravamento do imposto sobre as mais-valias obtidas em bolsa, revela o “Público”.
O relatório do grupo de trabalho para o estudo da política fiscal considera que a “generosidade fiscal” em relação às mais-valias obtidas em bolsa é “considerada fonte de injustiça social”, defendendo que estas deverão pagar uma taxa de imposto de 20%, precisa o jornal.
O “Público” nota que o Governo criou o grupo de trabalho em Janeiro para rever o sistema fiscal, e que este também propõe a simplificação do IRS, a descida da taxa do IVA para 19%, a extinção do IMT e eventual substituição pelo IVA ou imposto de selo e um novo regime fiscal para as Pequenas e Médias Empresas (PME), entre outras medidas.
Na edição de hoje, o Diário Económico precisa que outra das sugestões do grupo de trabalho é permitir que os casados passem a poder apresentar IRS em separado, aumentar o número de produtos sujeitos a uma taxa de IVA de 12% e recomenda que o Fisco leve a cabo mais auditorias para impedir a ocorrência de erros por parte dos serviços da Administração Tributária.

Fonte: Economico

ANAREC diz que AdC admite combustíveis inferiores nos hipermercados

A ANAREC considera que o presidente da AdC, Manuel Sebastião, confirmou que os combustíveis vendidos nos hipermercados são de qualidade inferior aos restantes.
Manuel Sebastião, presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), disse recentemente que os combustíveis vendidos nos hipermercados são “mais simples” do que os de marca, mas que “cumprem todos os requisitos legais”, sendo vendidos por menos 10 cêntimos do que os das petrolíferas.
"A ANAREC (Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis) congratula-se por esta entidade vir a terreno dar razão às suas críticas", sustenta a associação em comunicado, citado pela Lusa, onde adianta que "Manuel Sebastião veio, finalmente, a público explicar de uma forma clara que os combustíveis à venda nos hipermercados são diferentes na sua composição".
Virgílio Constantino, presidente da ANAREC, acrescentou que "este poderá ser o primeiro passo para se começar a esclarecer, de facto e com a verdade, todos os consumidores sobre a existência de dois diferentes tipos de produtos à venda no mercado português, com qualidade e resultados muito diferentes".
"O combustível agora designado de 'produto mais simples' é um produto base, sem qualquer tipo de aditivo. Os combustíveis de marca incorporam aditivos que permitem a protecção do motor do veículo, um menor consumo de combustível e um maior respeito pelo meio ambiente, através do cumprimento de todas as directivas comunitárias aplicadas ao produto", sublinha.

Fonte: Economico

BES e PT impedem queda do PSI 20

Praça nacional encontra-se pouco alterada, sustentada pela subida dos títulos do Banco Espírito Santo e da Portugal Telecom.
O PSI 20 subia 0,12% para 8.853,41 pontos, face a uma Europa que começou a sessão em baixa, com os investidores a tomarem mais-valias, uma vez que os títulos se encontram aos preços mais caros relativamente aos resultados esperados dos últimos seis anos.
Em Lisboa, o foco vai para a banca, onde o BES avançava 0,57% para 5,33 euros, enquanto o BPI progredia 0,60% para 2,49 euros. Já o BCP seguia em contra-ciclo e descia 0,39% para 1,3 euros.
Igualmente a "puxar" pelo índice de referência seguia a Portugal Telecom, a ganhar 0,14% para 7,88 euros, ao passo que a Zon Multimédia crescia 0,57% para 4,95 euros.
Nota positiva também para a Mota-Engil, que cresce 0,16% para 4,40 euros, depois da Espírito Santo Research ter revisto em alta para os 5,2 euros o seu preço-alvo para os títulos da construtora liderada por Jorge Coelho.
No grupo Sonae, a Sonae SGPS ganhava 0,10% para 0,97 euros, a Sonae Indústria crescia 0,21% para 2,83 euros e a Sonaecom registava uma subida de 0,05% para 2,07 euros.
No sector energético, a EDP progredia 0,13% para 3,19 euros, enquanto a EDP Renováveis perdia 0,37% para 7,47 euros.
Também em queda encontrava-se a Galp Energia, ao deslizar 0,04% para 12,08 euros, depois dos analistas do BPI terem revisto em baixa para 12 euros o seu preço-alvo por acção para o título.
Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 15 subiam de cotação e cinco desciam.
O título mais negociado era o do BCP, com 387 mil acções transaccionadas, seguido pela Sonae Indústria e EDP, com 137 e 62 mil papéis movimentados, respectivamente. O volume total de negócios ascende aos 1,94 milhões de euros.

Fonte: Economico

Saiba como “fintar” as comissões cobradas pelos bancos

A Internet é, na maioria das vezes, uma solução que permite aos consumidores poupar alguns euros.
Os serviços bancários têm custos associados: comissões bancárias, taxas, entre outros nomes, significam alguns euros a menos na conta. Para conseguir reduzir ou eliminar alguns desses custos siga algumas das sugestões.

1. Use a internet
As operações através da banca online são, por norma, mais baratas do que ao balcão ou através da banca telefónica. Em alguns casos, as operações através da Internet são mesmo gratuitas. Por exemplo, no caso das transferências a Internet é o melhor local, uma vez que alguns bancos não cobram qualquer custo pela realização destas operações. Também a requisição de cheques através da Internet permite uma poupança ainda considerável, comparativamente, ao balcão.

2. Conta ordenado
Uma das vantagens das contas ordenado é que nestes casos não é cobrada a comissão de gestão de conta. As contas à ordem podem ser correntes ou ordenado, caso esteja disposto a domiciliar o salário ou a pensão no banco. As últimas têm associado um crédito automático e são mais baratas. Isto porque a maioria não cobra despesas de manutenção, nem as anuidades dos cartões de débito e/ou crédito. Alguns bancos oferecem ainda as cadernetas de cheques, assim como transferências pela Internet com número de identificação bancária (NIB).

3. Cartões de crédito
O valor da anuidade pode ser um dos principais critérios na altura de escolher o cartão de crédito, sobretudo para quem opte pelo pagamento a 100%. Há casos em que a anuidade é mesmo gratuita, no primeiro ano. No entanto, deve ter atenção à anuidade cobrada nos anos seguintes. O valor da depende da gama do cartão (Classic ou Gold/Premier/Platinium). Por norma, as gamas mais baixas têm anuidades mais baratas. Verifique todas as propostas do banco e talvez encontre um cartão com uma anuidade reduzida ou mesmo nula.

4. Bancos online
Estes bancos, conhecidos como bancos online, por não terem balcões físicos, conseguem poupar nos custos e oferecer melhores preços também aos clientes. São ideais para quem lida bem com novas tecnologias.


5. Consolidar
Consolidar os seus produtos e serviços na mesma instituição pode também, nalguns casos, ser vantajoso. Isto porque ao ter os produtos todos no mesmo banco, em princípio, pagará menos pelos serviços, além de o banco oferecer melhores taxas no crédito. É importante que avalie o custo das comissões cobradas pelos serviços que utiliza, para saber se compensa.

Fonte: Economico

Petróleo recua de máximo de sete semanas com procura nos EUA

Os preços do barril crude estão a registar a primeira queda em quatro sessões, devido aos receios dos investidores de que a procura por parte das refinarias irá diminuir.
Às 7h31, o barril de ‘brent’ (petróleo de referência para as importações portuguesas) para entrega em Novembro deslizava 0,15 dólares para 71,21 dólares em Londres, enquanto que à mesma hora o contrato de Novembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) perdia 0,21 dólares para 73,06 dólares em Nova Iorque.
Os especialistas explicam o recuo dos preços do crude com os receios de que a procura por parte das refinarias vá diminuir, uma vez que estas irão começar a encerrar para trabalhos de manutenção, antes do Inverno no Hemisfério Norte.
Em adição, o mercado espera pelos dados que serão divulgados esta semana pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, que poderão mostrar um aumento das reservas dos EUA.
“Muitas refinarias vão fechar para manutenção entre meados de Outubro e Novembro, pelo que tipicamente devemos assistir a um crescimento das reservas. Não vejo qualquer razão para os preços do crude subirem acima dos 75 dólares”, disse Clarence Chu, operador da Hudson Capital Energy, citado pela Bloomberg.

Fonte: Economico

BES absorve 25% do investimento dos fundos em acções nacionais

Os títulos do BES continuaram a ser a grande aposta dos gestores de fundos de investimento em Setembro, representando 25% do total das aplicações em cotadas nacionais.
Um relatório divulgado hoje pela CMVM mostra que as aplicações nas acções do banco liderado por Ricardo Salgado subiram 6,7% em Setembro face a Agosto.
O regulador adianta ainda que BES continua a ser o título nacional com mais peso na carteira dos gestores de fundos, que têm 226,6 milhões de euros investidos no banco, o que representa 25% do investimento total em empresas nacionais.
No mês passado, as acções do BES valorizaram 5,6%, acumulando ganhos de 25% este ano.
O regulador da bolsa portuguesa revela ainda que as aplicações em acções nacionais e estrangeiras subiram 15% e 8,6%, respectivamente, em Setembro.

Fonte: Economico