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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Taxas Euribor sobem nos prazos a seis e 12 meses

As taxas Euribor subiram esta segunda-feira nos prazos a seis meses e um ano, mantendo-se estável na maturidade a três meses.
O indexante do mercado europeu interbancário manteve-se nos 0,743% no prazo a três meses, inalterado face ao fixing da Federação Europeia de Bancos na sexta-feira.
Por seu lado, a Euribor a seis meses – referência utilizado no crédito para compra de casa em Portugal – subiu 0,002, para 1,023%, progredindo pelo terceiro dia consecutivo.
Igualmente a crescer pelo terceiro dia seguido, a Euribor a 12 meses fixou-se hoje nos 1,247%, contra 1,238% da passada sexta-feira.

Fonte: Dinheiro Digital

Índice de Produção baixou 4,5% em Agosto

Em Agosto de 2009 a produção na construção diminuiu 4,5 por cento face ao mesmo período de 2008, o que representou menos 0,3 pontos percentuais face aos -4,2 por cento de Julho, anunciou hoje o INE.
A evolução da actividade neste período foi caracterizada pela manutenção de variações negativas no segmento de Construção de Edifícios (-8,2 por cento em Agosto e -8,5 por cento em Julho).
O segmento de Obras de Engenharia apresentou uma variação de -0,7 por cento, contribuindo com -0,3 pontos percentuais para a variação do índice agregado.
O volume de emprego no sector da Construção diminuiu 7,1 por cento face ao mesmo período de 2008, taxa superior em 0,2 pontos percentuais à verificada em Julho (-7,3 por cento)
A taxa de variação média nos últimos meses foi de -5,4 por cento (-5 por cento em Julho).
Quanto às remunerações pagas pelo sector de Construção baixaram em Agosto 9,1 por cento em termos homólogos, após uma redução de 7,5 por cento em Julho.
A taxa média nos últimos 12 meses fixou-se em -4,8 por cento (-3,9 por cento em Julho).

Fonte: DN Economia

Brown anuncia privatizações no valor de 17.200 M€

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou esta segunda-feira um pacote de privatizações no montante de 16 mil milhões de libras esterlinas (cerca de 17.200 milhões de euros).
No quadro deste programa de privatizações, o governo prevê ceder uma série de activos não financeiros, entre os quais infra-estruturas de transportes que deverão assegurar um retorno da ordem dos três mil milhões de libras (cerca de 3,2 mil milhões de euros), segundo Downing Street.
Num discurso perante economistas em Londres, Brown precisou tratar-se da High Speed One (a única linha ferroviária de alta velocidade do Reino Unido, que liga o túnel da Mancha a Londres), da participação britânica no consórcio nuclear europeu URENCO (33%), da casa de apostas Tote, da ponte Dartford Crossing no Tamisa e de uma sociedade especializada em empréstimos a estudantes.
O resto das verbas virá da venda de bens imobiliários e de outros activos detidos por colectividades locais, acrescentou Gordon Brown.

Fonte: Dinheiro Digital

Euro inverte tendência e soma 0,4%

O euro iniciou a semana a corrigir em baixa frente ao dólar, mas apreciando-se na relação com o iene e a libra esterlina.
No arranque dos mercados, a moeda única europeia descia 0,24%, para trocar a 1,2696 dólares.
Neste momento, o euro já inverteu a tendência de queda e segue a somar 0,43%, com cada acção a valer 1,4794 dólares.

Desemprego cai em Portugal e sobe na OCDE

A taxa de desemprego em Portugal recuou de 9,2 em Julho para 9,1% em Agosto, segundo os números da OCDE.
A taxa média de desemprego na União Europeia e na Zona Euro também aumentaram em 0,1 pontos percentuais no mês em análise, para os 9,1 e 9,6%, respectivamente, revelou hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Portugal permanece assim com a quarta maior taxa de desemprego da Zona Euro, superado apenas por Espanha (com um desemprego de 18,9%), Irlanda (12,5%), Eslováquia (11,6%) e França (9,9%). Apenas a Áustria acompanhou a tendência portuguesa, ao registar uma quebra da sua taxa de desemprego de 4,8 para 4,7%.
A OCDE precisa ainda que, dos Estados-membros para os quais estão disponíveis dados relativos a Agosto, o desemprego aumentou em treze países, estabilizou em cinco e caiu em dois. A taxa de desemprego média na OCDE subiu de 8,5 para 8,6% em Agosto.


Fonte: Economico

Nobel da Economia dividido entre Williamson e Ostrom

O Prémio Nobel da Economia para 2009 foi atribuído conjuntamente aos norte-americanos Oliver Williamson e Ellinor Ostrom pela sua análise da governação económica.
Ellinor Ostrom, de 76 anos, é professora da Economia na Universidade do Indiana (EUA), enquanto Olivier Williamson, de 77 anos, é professor na Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA).
Os dois norte-americanos vão assim dividir pela metade os dez milhões de coroas suecas do prémio (cerca de 980 mil euros).
Ostrom é a primeira mulher a conquistar o Nobel da Economia. Uma das ideias fundamentais do seu trabalho é a de que algumas comunidades locais fazem, sozinhas, uma gestão mais eficiente dos recursos do que quando são obrigadas a seguir as regras impostas por autoridades exteriores. A Academia de Ciências Sueca cita, neste contexto, um estudo realizado sobre o Nepal.
"Foi uma grande surpresa (...) ainda estou em estado de choque", disse a norte-americana numa entrevista telefónica.
Já Williamson foi premiado pelo seu trabalho na área da ‘Governence', nomeadamente na tese de que quando há falta de concorrência no mercado as empresas estão melhor posicionadas para resolver conflitos e tomar decisões do que o próprio mercado.
O prémio Nobel da Economia foi criado em 1969 e desde então foi entregue a 62 pessoas.
Em 2008, o laureado foi o norte-americano Paul Krugman, Professor na Universidade de Princeton e colunista no jornal 'The New York Times', pelos seus trabalhos sobre as trocas comerciais.
Paul Krugman venceu o prémio aos 55 anos, por elaborar uma nova teoria integrando as investigações díspares sobre as trocas comerciais e a geografia económica. No dia em que foi conhecida a atribuição do prémio, Krugman escreveu simplesmente no seu blog no 'New York Times: "Algo engraçado aconteceu-me esta manhã", ligando a frase a notícia de que havia ganho o Nobel.

Fonte: Economico

Crise ajudou consumidores a olharem para Portugal

As exportações para os EUA, considerado um dos mercados prioritários pelo relatório do guru da gestão Michael Porter, atingiram os 15,6 milhões de euros no primeiro semestre, bem perto dos 17 milhões conseguidos durante todo o ano passado, e 96 por cento acima do alcançado em igual período de 2008.
Com menos poder de compra, os americanos olharam para outros vinhos e renderam-se à “boa qualidade e diferenciação, apresentada a preços equilibrados e competitivos”, refere Francisco Ferreira, CEO da Sogrape Vinhos, que detém as marcas Mateus Rosé e Gazela. Márcio Ferreira, da ViniPortugal (associação que promove os vinhos em mercados alvo) refere que a presença nacional nos EUA tem vindo a crescer de forma sustentada. O ano passado Portugal ocupava a nona posição como país exportador, atrás da África do Sul. “Este consumidor gosta de coisas fáceis, compra o que está na moda”, contou ao PÚBLICO, pouco depois de uma acção de promoção em Boston, Chicago e Miami. Os produtores acreditam que estão a conquistar quota no apetecível mercado americano. “Há um grande interesse, desde os retalhistas aos jornalistas. Os vinhos portugueses têm uma boa relação qualidade/preço ”, confirma Martim Guedes, director de marketing da Aveleda, dona da Casal Garcia. “Os vinhos verdes, que são o nosso principal produto, estão a ter grande notoriedade”, acrescenta. Contudo, o mercado mais importante do mundo, como refere João Roquette, presidente executivo do Esporão, “ainda está por ser verdadeiramente conquistado por Portugal”. A empresa produtora do Monte Velho, que abriu o ano passado um escritório de representação nos EUA, diz que é preciso conhecer melhor o consumidor “para identificar oportunidades”.

Fonte: Publico

Nobel da Economia é conhecido hoje

A Real Academia das Ciências da Suécia anuncia hoje em Estocolmo o 41.º vencedor do Prémio em Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel, mais conhecido como prémio Nobel da Economia.
O vencedor da distinção será conhecido às 13h00 locais (12h00 em Lisboa), num anúncio público da academia.
Este prémio existe desde 1969 e já foi entregue por 40 vezes a 62 pessoas.
O vencedor levará para casa um prémio pecuniário de 10 milhões de coroas suecas (cerca de 980 mil euros).
Na última edição, o laureado foi o norte-americano Paul Krugman, Professor na Universidade de Princeton e com uma coluna no jornal The New York Times, pelos seus trabalhos sobre as trocas comerciais.
Paul Krugman venceu o prémio aos 55 anos, por elaborar uma nova teoria integrando as investigações díspares sobre as trocas comerciais e a geografia económica. No dia em que foi conhecida a atribuição do prémio, Krugman escreveu simplesmente no seu blog do New York Times: “A funny thing happened to me this morning”.

Fonte: Publico

Bancos obrigados a prestar mais informação sobre taxas de juro e comissões

O Banco de Portugal vai impor novas regras às instituições financeiras para reforçar a informaçãos prestada aos clientes relativamente aos produtos que comercializam.

O novo quadro, que entrará em vigor no dia 1 de Janeiro de 2010, incide sobre o preçário que os bancos praticam no âmbito da sua actividade.
Para que a informação seja mais completa e detalhada, os bancos vão ser obrigados a incluir no preçário dois folhetos: um, sobre as comissões que os bancos cobram aos seus clientes e as despesas em que eles incorrem na concretização da operação em causa; outro, em que são explicitadas as taxas de juro praticadas nas operações de empréstimos e de depósitos.
As instituições de crédito, assinala o banco central, deverão manter esta informação permanentemente actualizada, em função das decisões comerciais que vão tomando e de eventuais alterações legislativas ou regulamentares.
O folheto de comissões e despesas das diversas instituições de crédito será divulgado no Portal do Cliente Bancário do Banco de Portugal, que "manterá a sua acção fiscalizadora sobre os preçários".
Esta iniciativa "insere-se no exercício das suas funções de supervisão comportamental e na estratégia apresentada no Relatório de Supervisão Comportamental de 2008", assianala o banco. "Com ela dá-se sequ~encia a um conjunto de projectos que o banco de Portugal tem vindo a desenvolver, visando assegurar maior transparência e rigor e uma divulgação mais completa e acessível dos produtos e serviços comercializados pelas instituições de crédito."

Fonte: Publico

Euribor a seis meses sobe pela terceira sessão

A maturidade mais utilizada no crédito à habitação em Portugal voltou hoje a subir, tendo atingido os 1,023%.
Já a maturidade a doze meses progrediu para 1,247%. O único prazo que não subiu foi a Euribor a três meses, a mais usada nos empréstimos às empresas, que se manteve estável nos 0,743%.
Os mercados reflectem as declarações da semana passada do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, de que que vê sinais de "estabilização" da economia europeia, devendo esta recuperar lentamente ao longo de 2010.
O mercado espera que, a partir do início do próximo ano, as taxas Euribor normalizem, ou seja, que a Euribor a três meses caminhe para níveis acima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) que está em 1%.
Também os contratos de futuros da Euribor apontam no mesmo sentido, ou seja, que a queda se mantenha até final de Dezembro, mas que suba ligeiramente no próximo ano.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.

Fonte: Economico

Barclays transfere activos tóxicos para acalmar accionistas

O banco britânico Barclays vai separar 4 mil milhões de libras em activos tóxicos do seu portfólio, de modo a reduzir as preocupações dos seus accionistas.
Os activos que serão vendidos pelo Barclays irão ser retirados do seu portfólio de créditos complexos, uma acção similar à efectuada pela instituição no mês passado com um portfólio de 12,3 mil milhões de libras, revelaram ao “Financial Times” fontes familiares com o assunto.
Para se desfazer dos activos, precisa a mesma fonte, o Barclays vai criar uma empresa, de nome 'C12', liderada pelo seu director de negociação de hipotecas Stephen King, para a qual irá transferir os activos. Esta firma irá ser considerada como independente e King deixará o banco.
A decisão do Barclays, nota o jornal, prende-se com o facto de que, embora as suas acções valham agora oito vezes mais do que em Janeiro, ainda estão mais baratas do que as dos seus rivais, considerando a instituição que os investidores estão preocupados com os “activos tóxicos” detidos pelo banco.
Com esta operação, o Barclays espera reduzir a quantidade de activos problemáticos que detém, e que não conseguia vender, levando os accionistas a impulsionar ainda mais o preço dos seus títulos.

Fonte: Economico

Portugal empresta 1,2% do PIB ao FMI contra crise mundial

Respeitando o compromisso comunitário, Portugal vai disponibilizar até 1,77 mil milhões de euros ao Fundo.
Portugal vai emprestar até 1,77 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), um valor que corresponde a 1,2% do PIB e que servirá para ajudar a instituição internacional no combate à crise. Oacordo ainda não foi assinado, mas o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, revelou a dimensão do contributo de Portugal nas reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, na semana passada.
"Num esforço conjunto com outros países europeus, Portugal irá contribuir para o aumento de recursos do FMI com um montante total de até 1,77 mil milhões de euros, representando cerca de 1,2% do PIB, no âmbito do compromisso da União Europeia para os New Arrangements to Borrow [NAB]", anunciou Teixeira dos Santos, em Istambul, na semana passada.

Fonte: Economico

Islândia enfrenta outro ‘annus horribilis’

A economia vai recuar 8,5% este ano e o desemprego atingir os 7,5%. Mas o próprio governo acredita que o pior ainda está por vir.
O negócio está em alta na Lagoa Azul. Num fim de tarde em finais de Setembro, nas nascentes sobre Grindavik, dezenas de banhistas gozam as quentes águas geotermais sob o lusco-fusco à medida que o dia dá lugar à noite.
Estrangeiros na sua maioria, estes banhistas inserem-se na vaga crescente de turistas que no último ano começaram a procurar a Islândia, sobretudo depois da queda da krona em 2008. O número de estrangeiros que visitam a Islândia aumentou desde 2002 - 12% só em Agosto. O fulgor da indústria turística, apesar de bem-vindo, é uma das poucas coisas positivas no meio das sombrias perspectivas de uma ilha, frequentemente fustigada por tempestades e num dos extremos do Círculo Polar Árctico.
Há um ano, Geir Haarde, o então primeiro-ministro, foi à televisão do país para declarar que a Islândia estava à beira da bancarrota, depois do crescimento "fictício" do seu sector bancário e do pesadelo que se abateu sobre o país. Nos dois dias que se seguiram, os principais credores - o Landsbanki, o Glitnir e o Kaupthing - foram nacionalizados e colocados à mercê de doadores estrangeiros.
A Islândia, até então um dos países mais ricos do mundo em de rendimento per capita, tornou-se no país mais seriamente afectado pelo colapso global do crédito: um verdadeiro estudo de laboratório sobre a forma como uma combinação explosiva de desregulação financeira, livres fluxos de capital internacional e as operações de um bando implacável de empresários dispostos a conquistar o mundo, quais "salteadores vikings", podem colocar um país de rastos. E, o seu percurso até à recuperação constitui outra verdadeira experiência digna de acompanhar, para tentar perceber como se pode reconstruir a economia.
O caso da Islândia é mais importante do que parece. Este país com 320 mil habitantes, um terço menos que o Luxemburgo, o país mais pequeno da UE, disputa com a Guiné Equatorial o título de 100ª maior economia do mundo. Mas na década que precedeu a crise, o sector bancário islandês cresceu dez vezes mais do que o PIB e tornou-se numa rampa de lançamento para a desenfreada expansão internacional de homens de negócios que aqui construíram grandes impérios financeiros e que, por isso, rapidamente passariam a ser chamados "oligarcas islandeses".
Mas quando o edifício ruiu, foram muitos os investidores europeus que sofreram danos colaterais. Está explicada assim a participação de credores estrangeiros na recuperação do país, empenhados que estão a tentar salvar os milhares de milhões que perderam. Os ministros dos negócios estrangeiros da Europa e da América do Norte estão também atentos, uma vez que esta crise está a afectar os fundamentais deste país pertencente à NATO, situado bem no meio da aliança transatlântica.
Johanna Sigurdardottir que sucedeu a Haarde no cargo de primeira-ministro em Maio, insiste que se está no caminho da recuperação. Separou-se o trigo do joio no sector bancário e injectou-se capital nos bancos sãos. Para compensar os credores estrangeiros foi oferecido o controlo de dois dos bancos credores. E a economia tem revelado uma capacidade de resistência maior do que o esperado, já que uma divisa mais fraca ajudou as exportações de peixe e de alumínio, para além de que, segundo Sigurdardottir, o desemprego está mais baixo do que se previa e a contracção não é tão grave como se esperava.
O ministro das Finanças do país espera uma contracção de 8,5% este ano, pouco acima do previsto na Irlanda e a taxa de desemprego, nos 7,5%, é inferior à dos EUA e de vários países desenvolvidos.
Mas estes números não contam a história toda. O colapso de um sector bancário inchado transformou a Islândia num dos países mais endividados do mundo, sendo que as dolorosas consequências deste facto ainda não se materializaram, com o antigo ministro das Finanças a prever que os próximos 12 meses serão um verdadeiro "annus horribilis".
A imposição de medidas de austeridade foi uma das condições para o pacote de salvação de 3,5 mil milhões de euros liderados pelo Fundo Monetário Internacional, medidas que se traduzirão num aumento dos impostos e em cortes na despesa para 2010.
A crise continua a fazer sentir-se na Islândia com inúmeras casas por vender e lojas fechadas. E o futuro do país parece tudo menos certo. Como se não bastassem as más notícias, o debate nas semanas passadas tem girado em torno do acordo controverso de reembolsar o Reino Unido e a Holanda na ordem dos quatro mil milhões de euros. Foram dezenas de milhar os cidadãos, instituições de beneficência e autarquias que colocaram dinheiro em contas ‘offshore' do Icesave do Landsbanki, atraídos pelas elevadas taxas de juro e expansão deste banco para o estrangeiro.
Dois dias depois de Haarde ter declarado bancarrota do país, o Reino Unido aplicou leis anti-terroristas para congelar os activos islandeses numa tentativa de salvar o dinheiro dos cidadãos. Mas estas medidas só precipitariam o colapso do sistema financeiro islandês e provocou uma disputa diplomática desgastante em Reykjavik.
A questão do Icesave é crucial, uma vez que o FMI e os países nórdicos que contribuíram se recusaram a libertar fundos adicionais enquanto a Islândia não revolver a sua disputa com o Reino Unido e com a Holanda.
O governo da Islândia assinou um acordo com os seus homólogos holandeses e britânicos, mas o parlamento recusou-se a ratificar esse mesmo acordo por discordar do termos. Os críticos afirmam que este plano de amortização é equivalente ao PIB do país, anula a recuperação da Islândia e penalizaria os contribuintes pelos actos impensados de um banco privado, aumentando ainda mais o fardo da dívida do país.
Esta questão está a afectar a autoridade de Sigurdardottir's numa altura em que é necessária uma liderança forte para implementar medidas pouco populares. "O governo acabaria por fazer figura de amador perante negociadores britânicos e holandeses extremamente astutos e voltaram com um acordo furado," afirma Hannibalsson. E perante esta questão os islandeses sentem-se furiosos face ao FMI e a outros países europeus por estarem implicitamente do lado dos britânicos e dos holandeses.
E não é só o FMI que está a ser alvo de críticas por impor medidas que podem afectar a competitividade do país, pois são cada vez mais os islandeses que estão a canalizar as suas críticas para Bruxelas.
Mas Sigurdardottir, defensora da adesão à UE, esperava que a crise encorajasse os islandeses a procurar uma maior estabilidade económica no seio do bloco dos 27 - e da zona euro. Em Julho ultrapassou divisões no governo e conseguiu que o parlamento votasse no sentido de iniciar negociações com Bruxelas: dias mais tarde era feita uma candidatura formal.
Mas, por agora os islandeses parecem "estar a olhar mais para dentro", sendo que uma clara maioria se opõe a uma adesão à UE, como revelam as sondagens.
Hannibalsson avisa quanto ao crescente estado de "paranóia" na política, lembrando os apelos por parte de alguns membros da oposição no sentido de ligações mais próximas com a Rússia e a China. Moscovo foi a primeira potência estrangeira a vir em auxílio de Reykjavik em Outubro com num empréstimo de quatro mil milhões de euros um dia depois da crise ter rebentado. A Islândia que serviu de base a meio do Atlântico para as forças da NATO durante a Guerra Fria, tem um papel cada vez mais estratégico na região do Ártico.
Quase todos os islandeses concordam que o país faz cultural e politicamente parte da Europa, por mais que estejam divididos quanto a uma adesão à UE. Mas, actualmente tudo parece estar em discussão, incluindo o seu papel no mundo.


Fonte: Economico

Mota-Engil sobe 4% após autárquicas

As acções da Mota-Engil são das que mais sobem na bolsa nacional, no dia seguinte ao do PS ter reclamado vitória nas eleições autárquicas, embora seja o PSD o partido com o maior número de câmaras.

Os títulos da Mota-Engil estão em alta de 3,38% para os 4,46 euros, tendo chegarado a disparar 3,89% durante a sessão para 4,49 euros, ligeiramente abaixo dos máximos de Junho de 2008 atingidos na sexta-feira.

Com o desempenho de hoje a Mota-Engil acumula seis sessões consecutivas de ganhos, que resultaram em ganhos de 19,8% desde o passado dia 2, o melhor desempenho desde Abril.

Isto significa que a Mota-Engil vale agora 914 milhões de euros, mais 145 milhões do que valia no início do mês.

Durante a semana passada, os analistas apontaram vários factores para a subida da Mota-Engil. Em primeiro lugar a vitória do PS nas eleições legislativas, o que significa que grandes obras públicas nacionais, como o aeroporto de Alcochete e o TGV, vão avançar em breve.

Também a escolha do Rio de Janeiro para receber os Jogos Olímpicos de 2016 e o aparecimento de notícias relacionadas com vários projectos de infra-estruturas em Angola são, segundo os especialistas, os grandes catalisadores para as acções da Mota-Engil, que passou a integrar, esta semana, a lista de "preferidas" do ESN - rede de bancos de investimento da Europa da qual faz parte o Caixa BI.


Fonte: Economico

Philips apresenta lucro inesperado no trimestre

A Philips, empresa holandes de produtos electrónicos de consumo, revelou hoje ter registado um lucro de 174 milhões de euros no terceiro trimestre, surpreendendo os analistas, que esperavam um prejuízo de 44,7 milhões.
A Philips atribui a melhoria das suas contas ao facto do lucro na sua unidade de consumo, que produz televisões de Alta Definição e máquinas de café, terem mais do que duplicado, graças aos despedimentos efectuados na divisão.
Segundo o CEO da Philips, Gerard Kleisterlee, os seis mil despedimentos que estão a ser efectuados deverão permitir à empresa poupar 600 milhões de euros por ano, mais do que o inicialmente esperado.
Este responsável adiantou que, se a situação económica o exigir, está preparado para tomar mais medidas para reduzir as despesas da empresa.


Fonte: Economico

PSI 20 atinge máximo de 15 meses com 19 títulos em alta

A praça nacional encontra-se nos valores mais elevados desde Junho de 2008, beneficiando do optimismo dos investidores em relação aos resultados trimestrais que irão ser apresentados.
O PSI 20 subia 0,49% para 8.792,67 pontos, em linha com os mercados europeus, que estão em alta depois da holandesa Philips ter apresentado um lucro inesperado.
"Com a época de apresentação de resultados a começar na Europa e nos EUA, os mercados têm margem para ganhar", disse Ben Potter, analista da IG Markets, em nota de análise citada pela Bloomberg.
Em Lisboa, a Mota-Engil é novamente o título que mais ganha, ao avançar 2.73% para 4,44 euros, enquanto a Semapa progredia 1,13% para 8,49 euros.
As acções da banca estão também em foco, com o BCP a progredir 0,49% para 1,02 euros, enquanto o BES progredia 0,46% para 5,24 euros. O BPI seguia estável nos 2,44 euros.
O título que mais impulsionava o PSI 20 era o da Portugal Telecom, que subia 0,86% para 7,77 euros. Já a Galp Energia subia 0,58% para 12,14 euros, a beneficiar da subida continuada dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
Ainda no sector energético, a EDP valorizava-se em 0,31% para 3,21 euros e a EDP Renováveis dava um passo em frente de 0,08% para 7,50 euros.
No grupo Sonae, a Sonae SGPS ganhava 0,31% para 0,96 euros, a Sonae Indústria disparava 1,90% para 2,72 euros e a Sonaecom registava uma subida de 0,05% para 2,03 euros.
Fora do PSI 20, a Espírito Santo Financial Group (ESFG) crescia 1,37% para um novo máximo do ano nos 14,80 euros.
Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 19 subiam de cotação e o BPI seguia inalterado.
O título mais negociado era o da Sonae, com 232 mil acções transaccionadas, seguida pela Sonae Indústria e BCP, com 151 e 97 mil papéis movimentados, respectivamente. O volume total de negócios atingia os 2,61 milhões de euros.

Fonte: Economico

Tudo o que precisa de saber antes de tomar a vacina da gripe A

O ministério da Saúde divulgou na semana passada a lista dos grupos prioritários para a vacina da gripe A.
A vacina contra o vírus da gripe A (H1N1) estará disponível em Portugal a 26 de Outubro, apenas para os grupos classificados como prioritários.
1. Como posso saber se sou um grupo prioritário para receber a vacina?
A lista dos grupos prioritários - dividida em 3 grupos - está disponível no microsite da gripe em www.dgs.pt. Pode ainda informar-se através da Linha de Saúde 24 através do número 808 24 24 24.
2. Qual é o primeiro passo para receber a vacina?
Se está inserido dentro de um grupo prioritário deve dirigir-se ao seu médico de família ou especialista do sector privado e pedir que este passe uma declaração médica que deverá entregar no centro de saúde da sua área de residência na altura de tomar a vacina.
3. Todas as pessoas precisam de uma declaração do médico?
Não. Para agilizar o processo todas as pessoas que consigam provar que são um grupo prioritário ficam dispensadas da declaração médica. Por exemplo, as grávidas que tenham o boletim da grávida ou os doentes portadores do guia dos diabéticos.
4. Onde são administradas as vacinas?
As vacinas são dadas exclusivamente nos centros de saúde e hospitais.
5. A vacina tem riscos?
Os efeitos secundários são ligeiros. A vacina pode provocar reacções locais, ainda assim depende de cada pessoa.
6. Quantas doses tenho de tomar?
A vacina é dada em duas doses, sendo que a segunda dose deve ser tomada no mínimo três semanas após a primeira.
7. Se eu tomar a vacina é certo que não venho a contrair gripe A?
Nenhuma vacina garante 100% de imunidade. Pode também dar-se o caso de uma pessoa tomar a vacina quando já está numa fase de incubação do vírus e nesse caso acabará sempre por adoecer.
8. A vacina é contra-indicada para algumas pessoas?
As pessoas alérgicas aos ovos e a alguns antibióticos não devem tomar a vacina. Contudo, deve esclarecer estas questões com o médico ou enfermeiro antes de tomar a vacina.
9. As pessoas que sofrem de obesidade são um grupo prioritário. Como posso calcular o meu índice de massa corporal?
O Índice de Massa Corporal (IMC) é um padrão de medida internacional que identifica o grau de obesidade de uma pessoa e é calculado através do peso e da altura: altura sobre peso ao quadrado.
Crianças com menos de 10 anos e IMC superior a 25; jovens entre os 10 e os 18 anos com IMC superior a 35 e os adultos cujo IMC seja superior a 40 encontram-se no grupo A. Os adultos com IMC superior a 29 estão incluídos no grupo C.
10. Tenho de pagar pela vacina?
Não. A vacina é gratuita tal como acontece com as vacinas que constam do plano nacional de vacinação.

Fonte: Economico

Petróleo regista terceira sessão consecutiva de ganhos

Os preços do barril crude estão acima dos 70 dólares nos mercados internacionais, devido à especulação de que a retoma económica global há-de levar a um aumento da procura de combustível.
Às 7h31, o barril de ‘brent’ (petróleo de referência para as importações portuguesas) para entrega em Novembro avançava 0,53 dólares para 70,53 dólares em Londres, enquanto que à mesma hora o contrato de Novembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) crescia 0,49 dólares para 72,26 dólares em Nova Iorque.
Os especialistas explicam a subida do petróleo com o facto da bolsa de Nova Iorque ter atingido o seu nível mais elevado em um ano na passada sexta-feira, gerando esperanças de que o consumo mundial de energia irá aumentar.
“É o optimismo de que as bolsas vão subir esta semana e que vejamos mais sinais de vida económica que estão a suportar os preços. Os mercados financeiros poderão levar o crude a subir esta semana”, disse Victor Shum, analista sénior da Purvin & Gertz, citado pela Bloomberg.

Fonte: Economico

Saiba como tornar a sua casa mais amiga do ambiente

Se já tem o certificado de eficiência energética e a classificação da sua casa não é muito boa, saiba como pode melhorá-la. E tudo por menos de dez mil euros.
Desde o início do ano que, se quiser vender a sua casa tem de ter obrigatoriamente um certificado de eficiência energética. Mas mais do que um simples papel que atesta as condições energéticas de uma habitação, o certificado pretende ser um começo para se tornar as casas portuguesas mais sustentáveis. Se já tem o certificado energético e a sua casa ficou classificada no nível C ou abaixo (a classificação vai de A+ a G, sendo o A+ a mais eficiente), há pequenas alterações ou obras que pode fazer, que custam entre cinco a dez mil euros. Dinheiro esse que poderá recuperar na venda da casa. Porque quanto mais eficiente, mais poderá pedir por ela. No caso de um edifício de uma empresa, apesar de não haver soluções tão imediatas, há sempre intervenções que podem ser feitas a curto prazo. O Diário Económico dá-lhe algumas sugestões do que pode fazer já para começar a tornar a sua casa ou empresa mais sustentável.

Fonte: Economico