As empresas estão a apresentar resultados acima das estimativas, dando mais confiança aos investidores.
O valor conjunto das cotadas do PSI 20 superou esta semana os 70 mil milhões de euros, valor que não era atingido desde Junho de 2008. Desde o início do ano, as cotadas do índice engordaram 21,7 mil milhões de euros. Contas feitas, o ritmo de crescimento é de 109 milhões de euros por sessão, em 2009.
A subida da bolsa, com o índice a escalar 40% desde o início do ano, ajudou várias cotadas a ultrapassarem fasquias simbólicas durante o ano. No decurso da crise, o valor mínimo da capitalização das cotadas foi atingido a 3 de Março, altura em que o mercado avaliava as 20 empresas em 45 mil milhões de euros.
Atingir marcos na capitalização bolsista pode ser importante para colocar as empresas nos radares dos investidores. Para o director-geral da Orey Valores, Pedro Borges, "há capitalizações importantes que dão maior visibilidade". No entanto, o especialista ressalva que, dadas as fortes subidas do mercado, ultrapassar barreiras como as dos dez mil milhões ou dos mil milhões "não tem muito efeito. Se o mercado estivesse mais lateralizado poderia ser positivo". Uma outra fonte de mercado adiantou que "a partir de determinados valores os fundos começam a olhar para as empresas", apesar da evolução da capitalização não representar uma alteração do ponto de vista fundamental.
Fonte: Economico
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Saiba o que vai mudar com as novas regras no crédito à habitação
Os bancos vão passar a ter de divulgar uma nova taxa: TAER.
As novas regras no crédito à habitação vão permitir melhorar a informação prestada ao consumidor, assim como reforçar a transparência nesta área. Saiba aqui o que vai mudar.
1 - Em que casos é que os bancos estão proibidos de aumentar os ‘spread'?
Os bancos ficam proibidos de aumentar o ‘spread', depois de decorrido um ano após o incumprimento, por parte do cliente, das condições contratas, tais como a subscrição de produtos para ter bonificação no ‘spread' (cross-selling). Passado esse período (um ano), se o banco não mexeu no ‘spread' depois também já não o pode fazer.
2 - Que tipo de empréstimos estão abrangidos pela limitação de comissões?
São abrangidos os créditos que estão agregados ao empréstimo à habitação, como os créditos multiusos, conhecidos também como créditos paralelos (por exemplo, para obras). Estes, além de terem a mesma duração do crédito à habitação, têm ainda como garantia bancária o mesmo imóvel. As comissões de transferência e amortização parcial ou total, nestes créditos, passam a estar limitadas a 0,5% ou 2%, conforme se trate de taxa variável ou fixa. Segundo o Executivo, estas taxas de penalização chegavam aos 7% e 8%.
3 - Qual a diferença entre a TAE e a TAER?
A Taxa Anual Efectiva (TAE) reflecte apenas os custos directos do crédito à habitação, incluindo os encargos iniciais. Já a Taxa Anual Efectiva Revista (TAER) irá incorporar, além destes custos directos do empréstimo também os encargos com os produtos que o consumidor tem de subscrever para obter a redução do ‘spread'.
4 - As alterações abrangem os contratos em vigor?
No caso das limitações das comissões de transferências e amortizações nos créditos paralelos, estas abrangem os empréstimos já em vigor. As restantes alterações, como a divulgação da TAER ou aumento do ‘spread' em caso de incumprimento das condições, abrangem os novos créditos.
Fonte: Economico
As novas regras no crédito à habitação vão permitir melhorar a informação prestada ao consumidor, assim como reforçar a transparência nesta área. Saiba aqui o que vai mudar.
1 - Em que casos é que os bancos estão proibidos de aumentar os ‘spread'?
Os bancos ficam proibidos de aumentar o ‘spread', depois de decorrido um ano após o incumprimento, por parte do cliente, das condições contratas, tais como a subscrição de produtos para ter bonificação no ‘spread' (cross-selling). Passado esse período (um ano), se o banco não mexeu no ‘spread' depois também já não o pode fazer.
2 - Que tipo de empréstimos estão abrangidos pela limitação de comissões?
São abrangidos os créditos que estão agregados ao empréstimo à habitação, como os créditos multiusos, conhecidos também como créditos paralelos (por exemplo, para obras). Estes, além de terem a mesma duração do crédito à habitação, têm ainda como garantia bancária o mesmo imóvel. As comissões de transferência e amortização parcial ou total, nestes créditos, passam a estar limitadas a 0,5% ou 2%, conforme se trate de taxa variável ou fixa. Segundo o Executivo, estas taxas de penalização chegavam aos 7% e 8%.
3 - Qual a diferença entre a TAE e a TAER?
A Taxa Anual Efectiva (TAE) reflecte apenas os custos directos do crédito à habitação, incluindo os encargos iniciais. Já a Taxa Anual Efectiva Revista (TAER) irá incorporar, além destes custos directos do empréstimo também os encargos com os produtos que o consumidor tem de subscrever para obter a redução do ‘spread'.
4 - As alterações abrangem os contratos em vigor?
No caso das limitações das comissões de transferências e amortizações nos créditos paralelos, estas abrangem os empréstimos já em vigor. As restantes alterações, como a divulgação da TAER ou aumento do ‘spread' em caso de incumprimento das condições, abrangem os novos créditos.
Fonte: Economico
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Credito
Euribor a três meses é a unica a descer
As taxas interbancárias tiveram comportamentos diferentes. O prazo a seis meses ficou estável, enquanto a maturidade a três meses desceu. Já o prazo a 12 meses subiu.
A taxa a seis meses, a mais usada nos créditos à habitação em Portugal, permaneceu inalterada nos 1,022%, depois de ontem ter descido pela primeira vez em cinco dias.
A maturidade a doze meses subiu para 1,247%, enquanto a Euribor a três meses, a mais usada nos empréstimos às empresas, desceu para 0,740%.
O mercado espera que, a partir do início do próximo ano, as taxas Euribor normalizem, ou seja, que a Euribor a três meses caminhe para níveis acima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) que está em 1%.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.
Trichet vê retoma gradual da economia
No seu boletim mensal publicado hoje, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet afirma que prevê uma recuperação "gradual" mas "bastante irregular" da economia da região, salientando que permanece um considerável grau de incerteza.
Fonte: Economico
A taxa a seis meses, a mais usada nos créditos à habitação em Portugal, permaneceu inalterada nos 1,022%, depois de ontem ter descido pela primeira vez em cinco dias.
A maturidade a doze meses subiu para 1,247%, enquanto a Euribor a três meses, a mais usada nos empréstimos às empresas, desceu para 0,740%.
O mercado espera que, a partir do início do próximo ano, as taxas Euribor normalizem, ou seja, que a Euribor a três meses caminhe para níveis acima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) que está em 1%.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.
Trichet vê retoma gradual da economia
No seu boletim mensal publicado hoje, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet afirma que prevê uma recuperação "gradual" mas "bastante irregular" da economia da região, salientando que permanece um considerável grau de incerteza.
Fonte: Economico
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Euribor
BCE espera recuperação "gradual" e "irregular" da economia
A economia da zona euro está a estabilizar, esperando-se uma recuperação "gradual" mas "bastante irregular", marcada ainda por um grande grau de incerteza.
No seu boletim mensal hoje publicado, o BCE indica que a zona euro vai beneficiar da recuperação das exportações, dos importantes estímulos à economia adoptados pelos governos, assim como das medidas tomadas para por novamente o sistema financeiro a funcionar.
Os economistas do BCE esperam, no entanto, que a recuperação se mantenha "bastante irregular".
Se no curto prazo será apoiada por vários factores temporários, "é provável que, no médio prazo, seja afectada pelo processo de correcção de balanços em curso nos sectores financeiro e não financeiro da economia, tanto dentro como fora da área do euro" notam.
Assim, o BCE considera que "a incerteza permanece elevada", e que "a volatilidade nos dados divulgados justifica cuidado na interpretação da informação disponível".
No que respeita à inflação, ainda negativa em Setembro na zona euro, a perspectiva do BCE é que passe de novo a ser positiva nos próximos meses, embora permaneça em níveis moderados.
Fonte: Economico
No seu boletim mensal hoje publicado, o BCE indica que a zona euro vai beneficiar da recuperação das exportações, dos importantes estímulos à economia adoptados pelos governos, assim como das medidas tomadas para por novamente o sistema financeiro a funcionar.
Os economistas do BCE esperam, no entanto, que a recuperação se mantenha "bastante irregular".
Se no curto prazo será apoiada por vários factores temporários, "é provável que, no médio prazo, seja afectada pelo processo de correcção de balanços em curso nos sectores financeiro e não financeiro da economia, tanto dentro como fora da área do euro" notam.
Assim, o BCE considera que "a incerteza permanece elevada", e que "a volatilidade nos dados divulgados justifica cuidado na interpretação da informação disponível".
No que respeita à inflação, ainda negativa em Setembro na zona euro, a perspectiva do BCE é que passe de novo a ser positiva nos próximos meses, embora permaneça em níveis moderados.
Fonte: Economico
EDP vai apostar no mercado de energia solar dos EUA
António Mexia, CEO da EDP, afirmou que a empresa considera os Estados Unidos como sendo o mercado mais atraente para se expandir na energia solar.
“Em relação à energia solar, estamos principalmente a considerar o mercado norte-americano. Acreditamos que esta estratégia faz mais sentido: está mais próxima dos grandes centros de consumo e porque o custo de oportunidade do solo é muito mais barato do que na Europa”, disse Mexia em entrevista à Bloomberg.
O Grupo EDP está presente nos EUA através da EDP Renováveis, que detém a empresa norte-americana de energia eólica Horizon Wind Energy, e estuda o desenvolvimento de projectos de energia solar, depois de ter construído parques eólicos desde o estado de Nova Iorque até ao estado do Oregon.
Às 10h09, a EDP seguia inalterada nos 3,18 euros.
Fonte: Economico
“Em relação à energia solar, estamos principalmente a considerar o mercado norte-americano. Acreditamos que esta estratégia faz mais sentido: está mais próxima dos grandes centros de consumo e porque o custo de oportunidade do solo é muito mais barato do que na Europa”, disse Mexia em entrevista à Bloomberg.
O Grupo EDP está presente nos EUA através da EDP Renováveis, que detém a empresa norte-americana de energia eólica Horizon Wind Energy, e estuda o desenvolvimento de projectos de energia solar, depois de ter construído parques eólicos desde o estado de Nova Iorque até ao estado do Oregon.
Às 10h09, a EDP seguia inalterada nos 3,18 euros.
Fonte: Economico
Dólar em colapso iminente
A queda do dólar não vai parar uma vez que a economia norte-americana vai continuar a afundar-se até 2011, alertam os analistas do Sumitomo Mitsui.
“A economia dos EUA vai continuar a deteriorar-se até 2011, devido à continuação dos efeitos dos excessos de consumo e da bolha financeira. A queda do dólar não vai parar até se verificar uma mudança do sistema cambial global”, avisam os analistas do segundo maior banco japonês em nota de análise, citada pela Bloomberg.
Notando que o dólar caiu para os mínimos de quase um ano face ao iene na semana passada, o Sumitomo avisa que este poderá cair para os 50 ienes num futuro próximo, contra os actuais 89,53 ienes.
“Já não conseguimos pagar a grande onda de fraqueza do dólar”, avisa o Sumitomo, notando que, se a divisa dos EUA descer abaixo dos mínimos recorde, “não irá haver um limite para a sua queda, e mesmo intervenções coordenadas por parte dos bancos centrais não vão funcionar”.
Actualmente, o dólar está também a cair face ao euro, valendo a moeda única 1,4935 dólares, depois de ter atingido durante a madrugada o valor mais elevado dos últimos 14 meses nos 1,4967 dólares.
Este ano, tanto a Rússia como a China, a Índia e o Brasil efectuaram apelos para que seja encontrada uma alternativa ao dólar como a divisa de reserva do mundo.
Fonte: Economico
“A economia dos EUA vai continuar a deteriorar-se até 2011, devido à continuação dos efeitos dos excessos de consumo e da bolha financeira. A queda do dólar não vai parar até se verificar uma mudança do sistema cambial global”, avisam os analistas do segundo maior banco japonês em nota de análise, citada pela Bloomberg.
Notando que o dólar caiu para os mínimos de quase um ano face ao iene na semana passada, o Sumitomo avisa que este poderá cair para os 50 ienes num futuro próximo, contra os actuais 89,53 ienes.
“Já não conseguimos pagar a grande onda de fraqueza do dólar”, avisa o Sumitomo, notando que, se a divisa dos EUA descer abaixo dos mínimos recorde, “não irá haver um limite para a sua queda, e mesmo intervenções coordenadas por parte dos bancos centrais não vão funcionar”.
Actualmente, o dólar está também a cair face ao euro, valendo a moeda única 1,4935 dólares, depois de ter atingido durante a madrugada o valor mais elevado dos últimos 14 meses nos 1,4967 dólares.
Este ano, tanto a Rússia como a China, a Índia e o Brasil efectuaram apelos para que seja encontrada uma alternativa ao dólar como a divisa de reserva do mundo.
Fonte: Economico
Bancos limitados na subida de ‘spreads’ na habitação
As novas regras no crédito à habitação entram amanhã em vigor. Comissões limitadas e a criação de uma nova taxa são algumas das alterações.
Os bancos vão passar a ter um prazo limite de até um ano para ajustar o ‘spread' do crédito à habitação, se o cliente deixar de cumprir com as condições inicialmente acordadas. A alteração faz parte das novas regras, aplicadas aos empréstimos à habitação, que entram amanhã em vigor.
Fonte: Economico
Os bancos vão passar a ter um prazo limite de até um ano para ajustar o ‘spread' do crédito à habitação, se o cliente deixar de cumprir com as condições inicialmente acordadas. A alteração faz parte das novas regras, aplicadas aos empréstimos à habitação, que entram amanhã em vigor.
Fonte: Economico
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