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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Wall Street cai com sinais económicos negativos

A bolsa nova-iorquina encontra-se em queda, depois de terem sido hoje divulgados indicadores macroeconómicos piores do que o esperado nos Estados Unidos.
Os índices Dow Jones e o S&P 500 deslizavam ambos 0,09%, enquanto o tecnológico Nasdaq recuava 0,02%.
Os especialistas explicam as quedas de hoje com os maus indicadores que foram hoje divulgados, como a subida inferior ao esperado do número de casas novas que começaram a ser construídas em Setembro, ao mesmo tempo que o número de licenças de construção de casas recuaram pela segunda vez em três meses, indicando uma continuação da fraqueza do sector imobiliário dos Estados Unidos.
Já o Índice de Preços no Produtor norte-americano registou no mês passado uma quebra de 0,6%, o que não era esperado pelos analistas, um sinal que uma inflação negativa poderá voltar a ser um problema no futuro.
Títulos ligados ao consumo são os mais penalizados
Estas notícias estão a penalizar os títulos que mais dependem do consumo, como é o caso das acções da Home Depot, que caem 1,48% para 27,22 dólares, e da Disney, que recuam 1,14% para 29,53 dólares.
Em forte alta e a impedir uma descida mais acentuada dos índices estão os títulos da maior parte das empresas que apresentaram resultados melhores do que os esperados pelo mercado entre os dias de ontem e hoje. A Caterpillar, por exemplo, dispara 5,12% para 57,9 dólares, a Apple ganha 5,86% para 11,12 dólares e a Texas Instruments cresce 1,40% para 23,85 dólares.
Os especialistas notam, contudo, que um dos pontos que preocupa o mercado é o de que praticamente todos os lucros das empresas resultam do corte de despesas, quer por despedimentos, quer por redução dos inventários, o que não indica uma retoma sustentável.

Fonte: Economico

Lisboa não acompanha ganhos europeus

A bolsa nacional mantém-se em terreno negativo, penalizada pelas acções da EDP Renováveis e do BES, que impedem o PSI 20 de acompanhar as subidas das bolsas europeias.
Numa altura em que as principais praças europeias retomaram a tendência positiva da abertura, o principal índice português cedia 0,08% para 8.875,18 pontos, pressionado sobretudo pelos títulos da EDP Renováveis e do BES.
A subsidiária da EDP para as energias renováveis recuava 1,85% para 6,95 euros, enquanto a eléctrica nacional seguia com uma subida ligeira de 0,03% para 3,10 euros, depois de ter anunciado em comunicado que vendeu hoje em bolsa a totalidade das acções da Sonaecom que detinha, conseguindo um encaixe de 53,4 milhões de euros.
Com este negócio, a EDP deixou de ter qualquer participação na operadora liderada por Ângelo Paupério, cujos títulos seguiam inalterados nos 2,04 euros.
O BES era outro dos títulos que mais pressionava o PSI 20, com um recuo de 0,68% para 5,25 euros, num dia em que passou a ser a quarta maior cotada do índice nacional, ao superar o valor de mercado da EDP Renováveis, algo que já não acontecia desde Novembro do ano passado.
Do lado dos ganhos, nota para a subida de 2,48% da Teixeira Duarte, depois de ter disparado mais de 8% na sessão de ontem, a beneficiar da descoberta de petróleo da sua participada Alvorada no Brasil.
Também a Portugal Telecom seguia em alta, a subir 0,78% para 8,15 euros, depois de ter sido hoje alvo de dois 'upgrades'. A Goldman Sachs subiu o 'preço-alvo' da operadora nacional para 10,3 euros dos anteriores 9 euros, enquanto o Credit Suisse melhorou o 'target' da PT de 8 para 9 euros.

Fonte: Economico

Euribor regressam às quedas em todos os prazos

As taxas Euribor recuaram hoje em todos os prazos, depois de vários dias em que se mantiveram inalteradas ou registaram subidas.
A taxa a seis meses, a mais usada nos créditos à habitação em Portugal, desceu para 1,021%, enquanto a maturidade a doze meses recuou para 1,254%, depois de três subidas consecutivas.
Já a Euribor a três meses, a mais usada nos empréstimos às empresas, diminuiu para 0,737%.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.

Fonte: Economico

Euro está a um pequeno passo dos 1,50 dólares

A moeda única negocia em máximos de Agosto do ano passado, a beneficiar das expectativas de bons resultados trimestrais e da recuperação dos mercados e da economia global.
Às 9h44, o euro era negociado nos mercados cambiais a valer 1,4978 dólares, depois de já ter tocado nos 1,4994 dólares durante a sessão.
A dar força à moeda europeia estão as expectativas dos investidores de que os resultados trimestrais das empresas vão superar as previsões que circulam no mercado e a recuperação dos mercados e da economia global. São factores que estão a aumentar o apetite dos investidores pelo risco, reduzindo a procura pelo dólar, considerado um investimento de refúgio e protecção contra a inflação.
Desde Março, o euro já valorizou quase 20% face à moeda norte-americana.
Com a moeda única a ameaçar tocar nos 1,5 dólares nas últimas horas, os responsáveis europeus da Finanças (Ecofin) já manifestaram preocupações sobre a valorização do euro face à divisa dos EUA.

Subida do euro preocupa ministros das Finanças
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou que os dirigentes europeus olham "com preocupação" para o avanço do euro e o seu impacto nas exportações da zona euro.
"Olhamos com preocupação para os desenvolvimentos da taxa de câmbio e o respectivo impacto sobre a nossa capacidade para exportar", disse Teixeira dos Santos numa entrevista ao canal de televisão da agência Bloomberg, à margem do encontro dos ministros das Finanças, que decorreu no início deste mês em Gotemburgo, na Suécia.
Também o presidente Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, reconheceu que uma "volatilidade excessiva" das taxas de câmbio terá consequências negativas para a estabilidade económica.
"Há a forte convicção de que há um interesse comum num sistema financeiro estável e forte e de que uma volatilidade excessiva e movimentos desordenados nas taxas de câmbio têm implicações adversas para a estabilidade económica e financeira", disse ontem à noite Jean-Claude Trichet, ao aparecer inesperadamente numa conferência de imprensa dos ministros das Finanças europeus.

Fonte: Economico

Galp e PT comunicam força ao PSI 20

A praça nacional segue em máximos de um ano, destacando-se as subidas em quase 1% dos títulos da petrolífera e da operadora nacionais.
O PSI 20 avançava 0,14% para 8.894,84 pontos, em linha com os mercados europeus, que se encontram em alta após as norte-americanas Texas Instruments e Apple terem apresentado resultados que superaram as estimativas.
Em Lisboa, as atenções voltam-se para a Portugal Telecom, que sobe 0,73% para os 8,14 euros, depois de hoje o banco norte-americano Goldman Sachs ter revisto em alta de 9 para 10,3 euros o seu preço-alvo para os títulos da operadora liderada por Zeinal Bava.
Nota também para a Galp Energia, que avança 0,64% para 12,63 euros, a beneficiar da escalada continuada dos preços do petróleo, bem como das perspectivas de um alargamento da parceria da empresa com a brasileira Petrobras.
Ainda no sector energético, a EDP avançava 0,03% para 3,10 euros e a EDP Renováveis progride 0,42% para 7,12 euros, depois de ter sido revelado que a empresa liderada por Ana Maria Fernandes conseguiu obter metade dos parques eólicos que queria nas Astúrias, ao mesmo tempo que se candidata à exploração de mais unidades similares na Cantábria.
Dos títulos que atingiram hoje novos máximos anteriores à crise, nota para os ganhos da Teixeira Duarte em 1,07% para 1,22 euros, ainda a beneficiar das notícias de que uma sua participada brasileira descobriu petróleo, ao passo que a Sonae Indústria disparava 1,25% para 2,84 euros.
Na banca, o cenário é misto, com o BPI a subir 0,51% para 2,55 euros, dois dias antes da instituição liderada por Fernando Ulrich divulgar os seus resultados trimestrais, enquanto o BCP avançava 0,09% para 1,06 euros. Já o BES perdia 0,17% para 5,28 euros.
Das acções que seguiam negativas, nota para a Jerónimo Martins, que perdia 1,59% para 5,99 euros.
Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 13 subiam de cotação e cinco desciam, enquanto a Brisa e a Semapa permaneciam inalteradas.
O título mais negociado era o da Teixeira Duarte, com 499 mil acções transaccionadas, seguida pelo BCP e Portugal Telecom, com 321 e 283 mil papéis movimentados, respectivamente. O volume total de negócios ascendia aos 6,28 milhões de euros.

Fonte: Economico

Petróleo supera os 78 dólares com queda do dólar

Os preços do barril de crude registam hoje a nona sessão consecutiva de ganhos, impulsionado pela desvalorização do dólar, que aumenta o interesse na compra de matérias-primas.

Às 7h37, o barril de ‘brent’ (petróleo de referência para as importações portuguesas) para entrega em Novembro subia 0,27 dólares para os 78,04 dólares em Londres, enquanto que à mesma hora o contrato de Novembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) crescia 0,24 dólares para 79,85 dólares em Nova Iorque.

Na semana passada, os preços do crude de referência para as importações nacionais acumularam uma subida de 10%, estando já a ganhar mais 1,70% esta semana.

Os especialistas explicam o facto dos preços do crude se estarem a manter em níveis elevados com a desvalorização do dólar norte-americano, bem como ao aumento das expectativas de que a retoma económica haverá de levar a um aumento da procura de combustíveis.

“O dólar parece estar com uma tendência de queda, e esperamos novas descidas, e isso vai sustentar a escalada do petróleo. Certamente que a procura de crude vai aumentar nos próximos anos ”, disse à Bloomberg Peter McGuire, gestor da CWA Global Markets.

Fonte: Economico