As maturidades europeias voltaram a registar um aumento generalizado, depois de ontem o BCE ter mantido as suas taxas de juro inalteradas nos 1%.
Assim, o prazo a seis meses, o mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, disparou para os 1,021%, enquanto a maturidade a doze meses progrediu para 1,238%. Já o indexante a três meses, o mais usado nos empréstimos às empresas, avançou para 0,743%.
Ontem, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, notou que vê sinais de "estabilização" da economia europeia, embora por cautela tenha preferido não dizer que a crise já passou.
Ao fim do dia, o presidente da Reserva Federal dos EUA, Ben Bernanke, deixou no ar a possibilidade dos juros virem a subir nos Estados Unidos, assim que a economia norte-americana "melhorar mais".
Apesar de tudo, o mercado espera que, a partir do início do próximo ano, as taxas Euribor normalizem, ou seja, que a Euribor a três meses caminhe para níveis acima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) que está em 1%.
Também os contratos de futuros da Euribor apontam no mesmo sentido, ou seja, que a queda se mantenha até final de Dezembro, mas que suba ligeiramente no próximo ano.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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