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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Conheça os três melhores fundos que apostam no petróleo

O ouro negro está a subir com as perspectivas de recuperação económica. Em média, os fundos de energia ganham 15% a 12 meses.
E se de repente olhasse para o saldo da sua carteira e reparasse que os seus investimentos tinham crescido 20% nos últimos três meses? A situação não é hipotética. Quem investiu no último trimestre em fundos de investimento de energia obteve até agora um ganho de 20%, segundo a média de rendibilidades divulgada pela Morninsgtar. O petróleo parece ser o grande "culpado" por esta valorização.
Há uma semana, o ouro negro bateu o valor mais elevado deste ano, subindo para os 75 dólares. As perspectivas de que a recuperação económica já está em curso levaram a OPEP a actualizar em alta as suas estimativas sobre a procura desta matéria-prima, para 2010. Contas feitas, a organização subiu em 200 mil barris por dia a procura de petróleo, em 2009 e 2010.
Mas não é apenas a melhoria de perspectivas que ajuda a impulsionar os preços desta matéria-prima. A fraqueza do dólar - divisa em que é cotada o ouro negro- também contribuiu para a tendência altista.

Para já, a generalidade das previsões dos especialistas aponta para que, pelo menos até ao final do ano, os preços desta matéria-prima se situem no nível dos 75 dólares. Uma visão confirmada pela 'poll' de 36 analistas da Reuters, por um estudo do Barclays Capital e também pelos mercados de futuros. No Nymex, por exemplo, o contrato de futuro para o crude em Dezembro deste ano negoceia nos 75,54 dólares. Mas no próximo ano, os preços poderão vir a dar um salto.
Na semana passada, os responsáveis pela Agência Internacional de Energia (AIE) alertaram que a queda dos investimentos na exploração e produção de petróleo aumentou o risco de registarmos um pico dos preços do ouro negro no futuro. A AIE refere que houve uma quebra de investimento de 100 mil milhões de dólares na indústria mundial de petróleo, o que representa uma queda de 20% face aos valores registados em 2008.
Desde o início do ano, o crude em Nova Iorque já escalou 69% para os 75,39 dólares. Em Londres, o brent seguiu o mesmo caminho e valorizou 56% no mesmo período.
Perante estes dados, não é de admirar que, no top das participações dos 10 fundos de investimento de energia com melhores desempenhos a 12 meses, estejam, invariavelmente, nomes de grandes petrolíferas. Há nomes que se repetem. Empresas como BP, Total, BG, Exxon e Chevron estão entre os nomes com maior peso. Segundo os dados da Morningstar, os 37 fundos e subfundos de investimento que apostam no sector energético e que são comercializados em Portugal apresentam em média uma rendibilidade a 12 meses de 15,6%. E não há nenhum fundo que neste período apresente uma rendibilidade negativa - o pior fundo tem uma performance de 3%.
Uma das vantagens destes fundos tem a ver com o facto de não apostarem apenas em acções de petrolíferas mas também em firmas que operam em outras áreas do sector, nomeadamente na produção de electricidade, permitindo diversificar o portfólio e diminuir os riscos. Como se tratam de fundos de acções, estes produtos acarretam algum risco.

Os três melhores fundos de energia a 12 meses:

-Fortis Equity Energy Europe é o melhor fundo do sector.
No top cinco das participações tinha no início de Setembro cinco petrolíferas;

-Franklin Natural Resources é o segundo melhor fundo desta categoria e investe sobretudo no continente americano;

-O Dexia Equities Europe Energy é o terceiro melhor fundo de energia, segundo a Morningstar. As maiores posições estão em empresas de petróleo.


Fonte: Economico

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