As exportações para os EUA, considerado um dos mercados prioritários pelo relatório do guru da gestão Michael Porter, atingiram os 15,6 milhões de euros no primeiro semestre, bem perto dos 17 milhões conseguidos durante todo o ano passado, e 96 por cento acima do alcançado em igual período de 2008.
Com menos poder de compra, os americanos olharam para outros vinhos e renderam-se à “boa qualidade e diferenciação, apresentada a preços equilibrados e competitivos”, refere Francisco Ferreira, CEO da Sogrape Vinhos, que detém as marcas Mateus Rosé e Gazela. Márcio Ferreira, da ViniPortugal (associação que promove os vinhos em mercados alvo) refere que a presença nacional nos EUA tem vindo a crescer de forma sustentada. O ano passado Portugal ocupava a nona posição como país exportador, atrás da África do Sul. “Este consumidor gosta de coisas fáceis, compra o que está na moda”, contou ao PÚBLICO, pouco depois de uma acção de promoção em Boston, Chicago e Miami. Os produtores acreditam que estão a conquistar quota no apetecível mercado americano. “Há um grande interesse, desde os retalhistas aos jornalistas. Os vinhos portugueses têm uma boa relação qualidade/preço ”, confirma Martim Guedes, director de marketing da Aveleda, dona da Casal Garcia. “Os vinhos verdes, que são o nosso principal produto, estão a ter grande notoriedade”, acrescenta. Contudo, o mercado mais importante do mundo, como refere João Roquette, presidente executivo do Esporão, “ainda está por ser verdadeiramente conquistado por Portugal”. A empresa produtora do Monte Velho, que abriu o ano passado um escritório de representação nos EUA, diz que é preciso conhecer melhor o consumidor “para identificar oportunidades”.
Fonte: Publico
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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