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terça-feira, 13 de outubro de 2009

PSI 20 entra no vermelho com 19 títulos negativos

A praça nacional inverteu a tendência da abertura e segue em queda, pressionado pela tomada de mais-valias, depois de ter ontem atingido máximos de 16 meses.
O PSI 20 perdia 0,52% para 8.797,23 pontos, em linha com os mercados europeus, que também estão em queda depois de terem subido tanto que deixaram os títulos cotados aos valores mais caros dos últimos seis anos, relativamente aos resultados esperados.
O único título que não se encontrava negativo era o da Portugal Telecom, que crescia 0,27% para 7,89 euros. No fim-de-semana, o Diário Económico avançou que a operadora liderada por Zeinal Bava poderá reforçar a sua posição na operadora brasileira Vivo, devido à dissolução da parceria entre a Telefónica e a Telecom Italia.
Entre as descidas mais acentuadas estão as construtoras, que foram dos títulos mais beneficiados das últimas sessões. A Semapa descia 1,085 para 8,40 euros, enquanto a Mota-Engil perdia 1,12% para 4,34 euros, apesar da Espírito Santo Research ter revisto em alta para os 5,2 euros o seu preço-alvo para os títulos da construtora liderada por Jorge Coelho.
No grupo Sonae, a Sonae SGPS descia 0,72% para 0,96 euros, a Sonae Indústria afundava 1,66% para 2,77 euros e a Sonaecom tombava 1,06% para 2,04 euros.
Também em queda encontrava-se a Galp Energia, ao perder 0,91% para 11,98 euros, depois dos analistas do BPI terem revisto em baixa para 12 euros o seu preço-alvo por acção para o título. No mesmo sector, a EDP dava um passo atrás de 0,25% para 3,17 euros e a EDP Renováveis caía 0,53% para 7,46 euros.
Na banca, o BCP recuava 0,58% para 1,03 euros, o BES perdia 0,47% para 5,27 euros e o BPI desvalorizava-se em 0,44% para 2,46 euros.
Nota ainda para a queda em 1,22% para 6,09 euros da Jerónimo Martins, enquanto a Zon Multimédia descia 0,65% para 4,89 euros.
Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 19 desciam de cotação e a PT subia.
O título mais negociado era o do BCP, com 4,35 milhões de acções transaccionadas, seguido pela Sonae e EDP, 1,98 e 1,51 milhões de papéis movimentados, respectivamente. O volume total de negócios ascende aos 30,5 milhões de euros.

Fonte: Economico

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